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Promotoria instaura inquérito para apurar rompimento de barragem em GO
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da Folha Online
O Ministério Público de Goiás instaurou inquérito civil público para apurar eventuais danos ambientais causados pelo rompimento da barragem da usina Espora, no rio Correntes, entre Aporé e Itarumã. Um inquérito policial também foi aberto para apuração de crime ambiental.
O acidente não deixou vítimas, mas causou a destruição de sete casas e uma ponte, entre Aporé e Itarumã. Ao menos 17 pessoas ficaram desabrigadas. O balanço oficial dos estragos ainda não foi divulgado pela Defesa Civil do Estado.
O acidente ocorreu na manhã de quarta-feira. A barragem cedeu em um trecho de cem metros de extensão, segundo o Corpo de bombeiros e a Polícia Militar. A estrutura possui 45 metros de altura e 1,5 km de extensão sobre o rio Correntes.
A promotora de justiça Keila Martins Ferreira Garcia, da comarca de Itajá, responsável pela investigação, sobrevoou a região nesta quinta-feira de helicóptero para verificar a extensão dos danos. Um perito da Promotoria acompanhou a promotora.
Além da vistoria do perito, a promotora requisitou ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em caráter de urgência, uma perícia ambiental preliminar, a ser realizada em dois dias.
A empresa responsável pela usina terá de entregar a Promotoria uma série de informações para que a responsabilidade do acidente seja identificada.
De acordo com o diretor administrativo financeiro da usina Espora, Lauriston Severino, a empresa está apurando o que provocou o rompimento da barragem e também está contabilizando os danos ambientais à região.
"A mata ciliar do rio Correntes foi devastada pela água que subiu. Vamos recuperar tudo", afirmou o representante da empresa.
A usina foi inaugurada há um ano e meio. Segundo a empresa, 15 pessoas trabalham na usina. A potência da hidrelétrica é de 32 megawatts.
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