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16/09/2001
-
06h25
da Agência Folha, em Foz do Iguaçu
da Folha de S.Paulo
A instalação de um circuito de câmeras de vigilância foi a única medida de reforço na segurança adotada pelo aeroporto de Foz do Iguaçu (PR) após o sequestro de um Boeing da Vasp, com 61 passageiros, no ano passado.
A Infraero espalhou 28 câmeras pelas áreas interna e externa, em pontos considerados estratégicos, como os acessos à pista, aos terminais de cargas e de passageiros.
Em agosto do ano passado, cinco assaltantes armados, após a decolagem, renderam a tripulação e obrigaram o comandante a fazer um pouso de risco em uma pista de uma fazenda. Depois, fugiram roubando R$ 5 milhões que estavam em malotes no avião.
O superintendente da Infraero em Foz do Iguaçu, Sérgio Luiz Canez, ao ser questionado se a medida seria suficiente para garantir a segurança no aeroporto, disse que se tratava de uma questão "difícil de ser respondida, visto o que aconteceu do outro lado (ataques terroristas nos Estados Unidos), com todo o poderio que eles têm".
A polícia apontou Marcelo Moacir Borelli como líder do assalto, mas não conseguiu provar isso. Acusado de assaltos, sequestros e tráfico de armas, Borelli foi condenado pela Justiça do Paraná a 172 anos de prisão.
A Folha apurou que as armas dos assaltantes entraram, provavelmente, misturadas com a carga do avião, sem nenhum tipo de fiscalização. Isso porque não há raios X para esse tipo de serviço lá.
A polícia acredita que o armamento tenha sido colocado dentro do Boeing 737, antes da decolagem, por outras pessoas, mas isso nunca foi provado.
Durante o vôo, os ladrões não teriam como pegar as armas no porão. Muito menos passariam pelos detectores com elas na cintura.
(RONALDO SOARES E ALESSANDRO SILVA)
PR instalou apenas câmeras em aeroporto depois de sequestro
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da Folha de S.Paulo
A instalação de um circuito de câmeras de vigilância foi a única medida de reforço na segurança adotada pelo aeroporto de Foz do Iguaçu (PR) após o sequestro de um Boeing da Vasp, com 61 passageiros, no ano passado.
A Infraero espalhou 28 câmeras pelas áreas interna e externa, em pontos considerados estratégicos, como os acessos à pista, aos terminais de cargas e de passageiros.
Em agosto do ano passado, cinco assaltantes armados, após a decolagem, renderam a tripulação e obrigaram o comandante a fazer um pouso de risco em uma pista de uma fazenda. Depois, fugiram roubando R$ 5 milhões que estavam em malotes no avião.
O superintendente da Infraero em Foz do Iguaçu, Sérgio Luiz Canez, ao ser questionado se a medida seria suficiente para garantir a segurança no aeroporto, disse que se tratava de uma questão "difícil de ser respondida, visto o que aconteceu do outro lado (ataques terroristas nos Estados Unidos), com todo o poderio que eles têm".
A polícia apontou Marcelo Moacir Borelli como líder do assalto, mas não conseguiu provar isso. Acusado de assaltos, sequestros e tráfico de armas, Borelli foi condenado pela Justiça do Paraná a 172 anos de prisão.
A Folha apurou que as armas dos assaltantes entraram, provavelmente, misturadas com a carga do avião, sem nenhum tipo de fiscalização. Isso porque não há raios X para esse tipo de serviço lá.
A polícia acredita que o armamento tenha sido colocado dentro do Boeing 737, antes da decolagem, por outras pessoas, mas isso nunca foi provado.
Durante o vôo, os ladrões não teriam como pegar as armas no porão. Muito menos passariam pelos detectores com elas na cintura.
(RONALDO SOARES E ALESSANDRO SILVA)
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