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03/07/2000
-
23h46
LUANA GARCIA, repórter da Folha Online
Algumas vítimas da explosão do Osasco Plaza Shopping decidiram procurar orientação jurídica para a possível abertura de inquérito policial para investigar a responsabilidade da distribuidora Ultragaz S/A no acidente.
A decisão foi tomada no último sábado (1º) no Fórum da Cidadania, que acontece todos os finais de semana na sede do sindicato dos jornalistas, na região central de São Paulo. A informação foi fornecida pelo jornalista Jorge Zápia, um dos organizadores do fórum.
Na época, a empresa fornecia GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ao estabelecimento. A Ultragaz ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A reunião ainda definiu detalhes a respeito da oficialização de uma associação formada e conduzida exclusivamente pelas vítimas da explosão, que tem como meta central mover uma ação civil contra a distribuidora de gás.
Segundo Orlando Malagoli, coordenador da associação, a entidade será formalizada ainda nesta semana.
Na audiência, os próprios administradores do Osasco Plaza Shopping estiveram também expondo o sistema de indenizações e o trabalho de auxílio às vítimas que vem sendo realizado nos últimos quatro anos.
Sandra Nogueira, que foi coordenadora do grupo de apoio às vítimas na época da explosão do shopping, também esteve presente na reunião. "Entre outros pontos, ela afirmou que, na época, sempre orientou as vítimas a respeito da eventual responsabilidade da Ultragaz na explosão", disse Zápia.
O acidente, que completou quatro anos no dia 11 de junho, foi provocado por um vazamento de gás de cozinha nas tubulações que ficavam em um vão sem ventilação entre o solo e o piso do shopping. Ao todo, 42 pessoas morreram e outras 163 ficaram feridas.
Na época, a Ultragaz alegou que apenas fornecia gás para o shopping e, portanto, não deveria ser responsabilizada pela explosão.
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Vítimas querem abertura de inquérito policial para investigar explosão em shopping de Osasco
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Algumas vítimas da explosão do Osasco Plaza Shopping decidiram procurar orientação jurídica para a possível abertura de inquérito policial para investigar a responsabilidade da distribuidora Ultragaz S/A no acidente.
A decisão foi tomada no último sábado (1º) no Fórum da Cidadania, que acontece todos os finais de semana na sede do sindicato dos jornalistas, na região central de São Paulo. A informação foi fornecida pelo jornalista Jorge Zápia, um dos organizadores do fórum.
Na época, a empresa fornecia GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ao estabelecimento. A Ultragaz ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A reunião ainda definiu detalhes a respeito da oficialização de uma associação formada e conduzida exclusivamente pelas vítimas da explosão, que tem como meta central mover uma ação civil contra a distribuidora de gás.
Segundo Orlando Malagoli, coordenador da associação, a entidade será formalizada ainda nesta semana.
Na audiência, os próprios administradores do Osasco Plaza Shopping estiveram também expondo o sistema de indenizações e o trabalho de auxílio às vítimas que vem sendo realizado nos últimos quatro anos.
Sandra Nogueira, que foi coordenadora do grupo de apoio às vítimas na época da explosão do shopping, também esteve presente na reunião. "Entre outros pontos, ela afirmou que, na época, sempre orientou as vítimas a respeito da eventual responsabilidade da Ultragaz na explosão", disse Zápia.
O acidente, que completou quatro anos no dia 11 de junho, foi provocado por um vazamento de gás de cozinha nas tubulações que ficavam em um vão sem ventilação entre o solo e o piso do shopping. Ao todo, 42 pessoas morreram e outras 163 ficaram feridas.
Na época, a Ultragaz alegou que apenas fornecia gás para o shopping e, portanto, não deveria ser responsabilizada pela explosão.
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