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02/10/2001
-
20h37
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Quatro homens foram mortos hoje em Caraguatatuba (litoral norte de SP), por policiais civis de Campinas, durante buscas a suspeitos do assassinato do prefeito campineiro Antonio da Costa Santos, ocorrido no último dia 10.
Toninho foi morto com um tiro no peito em seu carro, quando saía do shopping Iguatemi.
As quatro vítimas estavam em um apartamento em um condomínio. Os policiais disseram, em depoimento, que as vítimas reagiram à chegada dos investigadores. Segundo os policiais, houve tiroteio, mas nenhum deles ficou ferido. O delegado de Caraguatatuba Orley Siqueira abriu inquérito para investigar resistência seguida de morte e essa versão.
Entre os mortos está Valmir Conte, 29, foragido do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que, segundo a polícia, era o principal suspeito da morte do prefeito. Anderson José Bastos, 22, foragido do complexo e membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), Alessandro Renato Pereira de Carvalho, 23, com passagem por tráfico de drogas, e Fábio Soares Menengrone, 22, dono da casa, são as outras vítimas.
Bastos tinha ligações com o criminoso mais procurado de Campinas, Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho. O nome de Andinho aparece no caso Toninho em relatório encaminhado pela Polícia Federal ao ministro José Gregori (Justiça).
A polícia campineira investigava os quatro como autores da morte de Toninho após um sequestro na semana passada, que teria sido praticado pela quadrilha, segundo a polícia. O sequestrado ainda está em cativeiro.
Disparo feito contra o carro na hora do sequestro pode ser a principal pista da polícia. A balística da Polícia Técnica de Campinas, definiu, segundo a Folha apurou, que a mesma pistola foi usada no sequestro e na morte do prefeito.
Em Caraguatatuba, a polícia apreendeu uma pistola 9 mm. A arma, segundo o delegado-seccional de Campinas, Osmar Porcelli, ficará dois dias com a polícia de Caraguatatuba para as perícias das mortes na cidade e, depois, seguirá para Campinas.
A equipe, segundo o delegado Siqueira, de Caraguá, chegou ao condomínio após obter informações sobre a presença de uma quadrilha de sequestradores. Porcelli confirmou a informação.
Conte, segundo o delegado de Caraguá, teria sido visto em um Vectra prata no dia do crime. O veículo, apreendido em Campinas, teria sido usado no assassinato. Segundo Porcelli, há cerca de um mês, houve um "racha" na quadrilha de Andinho e Anderson. "Pelo que apuramos até o momento, eles teriam brigado por causa de mulher."
Ainda segundo o delegado, os policiais tentavam encontrar um Passat importado, placas de Campinas, que estava no condomínio.
O porteiro do condomínio, Edson Dionísio da Câmara, disse à polícia que os investigadores se identificaram, explicaram o caso e o convenceram a abrir o portão.
O apartamento onde ocorreu o crime estava com a porta arrombada. Havia marcas de sangue e roupas jogadas no chão.
Policiais civis de Campinas matam quatro homens em Caraguatatuba
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Quatro homens foram mortos hoje em Caraguatatuba (litoral norte de SP), por policiais civis de Campinas, durante buscas a suspeitos do assassinato do prefeito campineiro Antonio da Costa Santos, ocorrido no último dia 10.
Toninho foi morto com um tiro no peito em seu carro, quando saía do shopping Iguatemi.
As quatro vítimas estavam em um apartamento em um condomínio. Os policiais disseram, em depoimento, que as vítimas reagiram à chegada dos investigadores. Segundo os policiais, houve tiroteio, mas nenhum deles ficou ferido. O delegado de Caraguatatuba Orley Siqueira abriu inquérito para investigar resistência seguida de morte e essa versão.
Entre os mortos está Valmir Conte, 29, foragido do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que, segundo a polícia, era o principal suspeito da morte do prefeito. Anderson José Bastos, 22, foragido do complexo e membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), Alessandro Renato Pereira de Carvalho, 23, com passagem por tráfico de drogas, e Fábio Soares Menengrone, 22, dono da casa, são as outras vítimas.
Bastos tinha ligações com o criminoso mais procurado de Campinas, Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho. O nome de Andinho aparece no caso Toninho em relatório encaminhado pela Polícia Federal ao ministro José Gregori (Justiça).
A polícia campineira investigava os quatro como autores da morte de Toninho após um sequestro na semana passada, que teria sido praticado pela quadrilha, segundo a polícia. O sequestrado ainda está em cativeiro.
Disparo feito contra o carro na hora do sequestro pode ser a principal pista da polícia. A balística da Polícia Técnica de Campinas, definiu, segundo a Folha apurou, que a mesma pistola foi usada no sequestro e na morte do prefeito.
Em Caraguatatuba, a polícia apreendeu uma pistola 9 mm. A arma, segundo o delegado-seccional de Campinas, Osmar Porcelli, ficará dois dias com a polícia de Caraguatatuba para as perícias das mortes na cidade e, depois, seguirá para Campinas.
A equipe, segundo o delegado Siqueira, de Caraguá, chegou ao condomínio após obter informações sobre a presença de uma quadrilha de sequestradores. Porcelli confirmou a informação.
Conte, segundo o delegado de Caraguá, teria sido visto em um Vectra prata no dia do crime. O veículo, apreendido em Campinas, teria sido usado no assassinato. Segundo Porcelli, há cerca de um mês, houve um "racha" na quadrilha de Andinho e Anderson. "Pelo que apuramos até o momento, eles teriam brigado por causa de mulher."
Ainda segundo o delegado, os policiais tentavam encontrar um Passat importado, placas de Campinas, que estava no condomínio.
O porteiro do condomínio, Edson Dionísio da Câmara, disse à polícia que os investigadores se identificaram, explicaram o caso e o convenceram a abrir o portão.
O apartamento onde ocorreu o crime estava com a porta arrombada. Havia marcas de sangue e roupas jogadas no chão.
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