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12/03/2008 - 18h07

Bombeiros encontram mais 4 corpos em área de naufrágio em MT

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da Folha Online

Equipes que trabalham no resgate dos desaparecidos com o naufrágio da chalana Sami Tôa-Tôa, no rio Cuiabá, na madrugada de domingo (9) localizaram nesta quarta-feira mais quatro corpos na embarcação que está presa no fundo do rio.

Dois dos corpos --que seriam das cozinheiras da chalana-- foram retirados na manhã de hoje e outros dois estão presos em um dos banheiros da embarcação.

Das 22 pessoas a bordo da embarcação, 13 sobreviveram e até hoje cinco permaneciam desaparecidas. No entanto, de acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros em Mato Grosso, coronel Arilton Azevedo Ferreira, afirmou que não há mais corpos a serem localizados na chalana.

Segundo o comandante, para retirar os dois corpos que estão em um dos banheiros da chalana, as equipes estão serrando a estrutura da embarcação.

"Essas pessoas estão no banheiro porque, possivelmente, entraram por engano, achando que era uma cabine, porque a porta do banheiro fica ao lado da porta da cabine. Como com o processo de decomposição o corpo humano dobra de tamanho, esses corpos ficaram presos no banheiro", afirmou o comandante.

Os turistas desaparecidos são de um grupo de amigos que freqüentava a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Cuiabá (MT) para jogar futebol e, anualmente, organizava uma viagem para o Pantanal, para pescar.

Viagem

O grupo foi por terra a Porto Cercado, povoado que concentra hotéis procurados por quem visita o Pantanal, e, de lá, embarcou na chalana --barco com estrutura de hotel. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o naufrágio aconteceu por volta das 4h, uma hora e meia depois de a chalana ter deixado uma fazenda próxima ao Sesc Pantanal, onde eles estavam hospedados. Com os 12 amigos seguiam dez tripulantes.

O naufrágio aconteceu por volta das 4h de domingo, no rio Cuiabá. Os 13 sobreviventes conseguiram nadar até a borda do rio, que tem aproximadamente 150 metros de largura. Por volta das 12h, três deles chegaram à fazenda São Miguel, à beira do rio, e pediram para usar o telefone.

Editoria de Arte/Folha Imagem
 

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