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10/10/2001
-
09h28
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A cantora mexicana Gloria Trevi, acusada em seu país de corrupção de menores, ficou grávida no período em que esteve presa na carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília. Apesar de nunca ter recebido visitas íntimas, Gloria está grávida há mais ou menos 20 semanas.
Glória ficou presa nove meses na carceragem da PF e só foi transferida para a ala de presos estrangeiros do presídio da Papuda (Brasília) em 27 de setembro.
Com a confirmação da gravidez, o ministro José Gregori (Justiça) determinou a abertura imediata de sindicância para apurar em no máximo 15 dias as circunstâncias em que se deu a gravidez.
Segundo o diretor-geral da PF, Agílio Monteiro Filho, serão ouvidos, além da cantora, policiais de plantão na vigilância da cantora e os presos que estiveram na carceragem no mesmo período que ela.
Monteiro Filho disse haver indícios de um suposto encontro da cantora com Marcelo Borelli, acusado de ter sequestrado um avião da Vasp. Os advogados da cantora disseram que a identidade do pai será mantida em sigilo.
Para Monteiro Filho, o caso não altera em nada a imagem da corporação ou do governo brasileiro. Ele disse não ver problema no fato de o delegado Geraldo Vieira, designado para investigar o caso, ser subordinado ao superintendente da PF, Paulo Magalhães.
Há suspeitas de que Gloria tenha engravidado para ter um filho brasileiro e assim facilitar a sua permanência no Brasil. Ela já vinha realizando exames pré-natais e estava sendo acompanhada por uma ginecologista. O processo de extradição da cantora foi suspenso, porque seus advogados entraram com o pedido de refúgio no Ministério da Justiça.
Inquérito vai investigar como cantora mexicana ficou grávida
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A cantora mexicana Gloria Trevi, acusada em seu país de corrupção de menores, ficou grávida no período em que esteve presa na carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília. Apesar de nunca ter recebido visitas íntimas, Gloria está grávida há mais ou menos 20 semanas.
Glória ficou presa nove meses na carceragem da PF e só foi transferida para a ala de presos estrangeiros do presídio da Papuda (Brasília) em 27 de setembro.
Com a confirmação da gravidez, o ministro José Gregori (Justiça) determinou a abertura imediata de sindicância para apurar em no máximo 15 dias as circunstâncias em que se deu a gravidez.
Segundo o diretor-geral da PF, Agílio Monteiro Filho, serão ouvidos, além da cantora, policiais de plantão na vigilância da cantora e os presos que estiveram na carceragem no mesmo período que ela.
Monteiro Filho disse haver indícios de um suposto encontro da cantora com Marcelo Borelli, acusado de ter sequestrado um avião da Vasp. Os advogados da cantora disseram que a identidade do pai será mantida em sigilo.
Para Monteiro Filho, o caso não altera em nada a imagem da corporação ou do governo brasileiro. Ele disse não ver problema no fato de o delegado Geraldo Vieira, designado para investigar o caso, ser subordinado ao superintendente da PF, Paulo Magalhães.
Há suspeitas de que Gloria tenha engravidado para ter um filho brasileiro e assim facilitar a sua permanência no Brasil. Ela já vinha realizando exames pré-natais e estava sendo acompanhada por uma ginecologista. O processo de extradição da cantora foi suspenso, porque seus advogados entraram com o pedido de refúgio no Ministério da Justiça.
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