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Anac lista 175 aeroportos com falhas, mas não divulga locais
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou nesta sexta-feira (28), sem identificar os locais, que 175 aeroportos no país apresentam falhas de segurança e podem ser interditados ou restringidos nos próximos meses se não houver correções e ajustes. A agência avalia que não há "risco iminente" de acidentes e diz ser necessário uma articulação política para alocar recursos ou até flexibilizar regras, para não deixar regiões remotas sem transporte aéreo.
Os locais não foram identificados, mas o grupo se restringe a aeroportos de pequeno porte --66 recebem vôos da aviação comercial e o restante atende a aviação geral (jatos e aviões particulares). A maioria, 132 aeroportos, são administrados por Estados ou municípios. Outros nove aeroportos são geridos pela Infraero, que não comentou o levantamento.
"Com certeza os problemas ocorreram porque a administração não fez a manutenção devida", disse Alexandre de Barros, diretor da Anac. Ele lembrou que o contingenciamento de verbas e a crise aérea afetaram vários convênios com o governo federal, mas considera que o sistema de investimento hoje utiliza critérios que não priorizam a segurança.
Aeródromos
"Muitos desses aeródromos não estavam incluídos na lista de prioridades dos Estados", afirmou Barros, em referência ao Profaa (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos), cuja verba era de R$ 100 milhões no ano passado.
Questionado se a divisão desses recursos é feita por critérios políticos, ele disse: "Gostaria de poder dizer que os critérios não são políticos, mas não cabe à agência comentar isso".
As falhas detectadas se dividem entre problemas de segurança operacional (ligadas à operação de aeronaves, como as condições da pista) e de segurança contra ilícitos (ligadas à prevenção de crimes, como o uso de detectores de metal).
A agência pretende formar um grupo de trabalho com parlamentares para viabilizar recursos para as melhorias necessárias ou para agilizar a flexibilização da legislação que lista as exigências. Isto porque a Anac considera que algumas falhas representam menor risco para as comunidades do que o fechamento do aeroporto.
Segundo Barros, 90 pistas ou aeroportos sofreram interdições no último ano --citou os exemplos de Cáceres (MT) e Piracicaba (SP), que já fizeram os devidos ajustes.
As falhas de segurança contra ilícitos são sigilosas. Já o levantamento de falhas de segurança operacional será divulgado ao público nas próximas semanas. Existem mais de 3.000 aeródromos (pistas sem terminal de passageiros) e aeroportos no país --apenas 67 são administrados pela Infraero. Estados, municípios e empresas aéreas já foram notificados.
Leia mais
- Anac notifica 175 aeródromos e aeroportos por falta de segurança
- Anac libera aeroporto interditado por falta de segurança em Mato Grosso
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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