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05/07/2000
-
00h13
do Notícias Populares
Os policiais de Belo Horizonte (Minas Gerais) estão investigando a hipótese de que um serial killer (matador em série, em inglês) está agindo na capital mineira.
Isso porque pelo menos 4 mulheres com as mesmas características físicas (todas morenas) desapareceram e foram encontradas mortas na mesma região da cidade, uma mata da Universidade Federal de Minas Gerais.
O corpo da vendedora Cíntia Rosa de Castro Silva, 23 anos, encontrado nesta segunda-feira (3) na mata aumentou o mistério.
A vendedora desapareceu no dia 22 de maio e foi assassinada no mesmo local onde três mulheres desapareceram e os corpos de outras duas foram desovados.
O chefe da Divisão de Crimes contra a Vida da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Édson Moreira, investiga o desaparecimento de 12 mulheres na região e não descarta a possibilidade dos crimes terem sido cometidos por um maníaco.
Já em decomposição, o corpo de Cíntia foi reconhecido pela família e segundo o laudo da autópsia, estava toda vestida e não houve traumatismos fortes a ponto de quebrar algum osso. "Não foi possível saber se ela foi estrangulada ou levou tiros ou facadas", explica o médico responsável Ernani Costa.
Cíntia estava a 500 metros do local onde foi deixado o da secretária Jaqueline Aline Salgado, 18 anos, encontrado dia 22 de maio. Jaqueline estava debaixo de uma lona e de uma placa publicitária.
A outra vítima, a expositora Luciana Neiva Carvalho Dilly, 20 anos, foi encontrada no dia 22 de fevereiro, cinco dias após seu desaparecimento.
Apesar dos indícios, o delegado Moreira diz que ainda é cedo para creditar a autoria dos crimes a uma única pessoa. "Apesar de todas serem mulheres de uma mesma faixa etária, terem desaparecido em uma mesma região e as vítimas não apresentarem traços de violência sexual, a mecânica dos crimes foi diferente", assinala, sem descartar a hipótese de um serial killer estar agindo na região. "Tudo pode não passar de uma coincidência e os autores morarem próximo", afirma.
A descoberta de um terceiro corpo gerou uma reação imediata da polícia mineira.
Na tarde desta quarta-feira, o superintendente da Polícia Civil, Nilton Ribeiro, reuniu-se à equipe chefiada por Édson Moreira envolvida nas investigações para avaliar o caso.
O policiamento na região também vai aumentar. Na próxima sexta-feira, segundo o comandante do Policiamento da Capital, Cel. Severo Augusto, a Polícia Militar vai se reunir com a comunidade para discutir as melhores técnicas para garantir a segurança dos moradores.
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Polícia investiga ação de suposto serial killer em Belo Horizonte
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Os policiais de Belo Horizonte (Minas Gerais) estão investigando a hipótese de que um serial killer (matador em série, em inglês) está agindo na capital mineira.
Isso porque pelo menos 4 mulheres com as mesmas características físicas (todas morenas) desapareceram e foram encontradas mortas na mesma região da cidade, uma mata da Universidade Federal de Minas Gerais.
O corpo da vendedora Cíntia Rosa de Castro Silva, 23 anos, encontrado nesta segunda-feira (3) na mata aumentou o mistério.
A vendedora desapareceu no dia 22 de maio e foi assassinada no mesmo local onde três mulheres desapareceram e os corpos de outras duas foram desovados.
O chefe da Divisão de Crimes contra a Vida da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Édson Moreira, investiga o desaparecimento de 12 mulheres na região e não descarta a possibilidade dos crimes terem sido cometidos por um maníaco.
Já em decomposição, o corpo de Cíntia foi reconhecido pela família e segundo o laudo da autópsia, estava toda vestida e não houve traumatismos fortes a ponto de quebrar algum osso. "Não foi possível saber se ela foi estrangulada ou levou tiros ou facadas", explica o médico responsável Ernani Costa.
Cíntia estava a 500 metros do local onde foi deixado o da secretária Jaqueline Aline Salgado, 18 anos, encontrado dia 22 de maio. Jaqueline estava debaixo de uma lona e de uma placa publicitária.
A outra vítima, a expositora Luciana Neiva Carvalho Dilly, 20 anos, foi encontrada no dia 22 de fevereiro, cinco dias após seu desaparecimento.
Apesar dos indícios, o delegado Moreira diz que ainda é cedo para creditar a autoria dos crimes a uma única pessoa. "Apesar de todas serem mulheres de uma mesma faixa etária, terem desaparecido em uma mesma região e as vítimas não apresentarem traços de violência sexual, a mecânica dos crimes foi diferente", assinala, sem descartar a hipótese de um serial killer estar agindo na região. "Tudo pode não passar de uma coincidência e os autores morarem próximo", afirma.
A descoberta de um terceiro corpo gerou uma reação imediata da polícia mineira.
Na tarde desta quarta-feira, o superintendente da Polícia Civil, Nilton Ribeiro, reuniu-se à equipe chefiada por Édson Moreira envolvida nas investigações para avaliar o caso.
O policiamento na região também vai aumentar. Na próxima sexta-feira, segundo o comandante do Policiamento da Capital, Cel. Severo Augusto, a Polícia Militar vai se reunir com a comunidade para discutir as melhores técnicas para garantir a segurança dos moradores.
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