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30/10/2001
-
22h45
da Folha de S.Paulo
A polícia de Campinas investiga a morte da dona-de-casa Keiko Takematsu, 38. Ela teria atirado contra seus três filhos, matado um deles e depois se suicidado com um tiro no peito nesta terça-feira, em Campinas. Os outros dois filhos ficaram feridos e um deles ainda corre risco de morrer.
O crime aconteceu às 13h15, no apartamento da família, de classe média, no bairro Guanabara. O marido, Cláudio Tohoro Takematsu, não estava em casa.
A polícia irá pedir o exame residuográfico para saber se os disparos foram feitos por Keiko.
A polícia encontrou pregado na geladeira da casa o que pode ser um bilhete que apontaria a premeditação de um suicídio.
"Favor dar para a Marie o Novamex que está na geladeira, 3,5 ml às 6h e às 18h da noite. A Tamy precisa passar no médico, está com febre. Não pergunte por que fiz isso. Obrigada."
O professor de psicologia da PUC de Campinas Hipólito Carreton Filho disse que pessoas em estado de depressão, dependendo do grau, podem pensar em suicídio. "Em tudo no mundo elas [pessoas em depressão] vêem o sofrimento e podem também matar entes queridos. Não vêem isso como homicídios, mas como uma forma de livrar os entes do sofrimento que vêem em toda parte."
A empregada Francisca Brandino da Silva afirmou à polícia que, após o almoço, Keiko levou as crianças para o escritório da casa.
A filha mais velha, Juliane Marie, 9, tentou fugir e correu para o quarto do casal, onde foi morta.
Cássia Tamy, 6, levou um tiro de raspão na cabeça. Já Emerson Kagurino, 4, foi atingido no abdômen e seu estado de saúde é considerado mais grave.
A arma que teria sido usada por Keiko era do marido. Wilson, irmão do comerciante, afirmou à polícia que ele temia assaltos.
Mulher é suspeita de atirar nos 3 filhos em Campinas; um morreu
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A polícia de Campinas investiga a morte da dona-de-casa Keiko Takematsu, 38. Ela teria atirado contra seus três filhos, matado um deles e depois se suicidado com um tiro no peito nesta terça-feira, em Campinas. Os outros dois filhos ficaram feridos e um deles ainda corre risco de morrer.
O crime aconteceu às 13h15, no apartamento da família, de classe média, no bairro Guanabara. O marido, Cláudio Tohoro Takematsu, não estava em casa.
A polícia irá pedir o exame residuográfico para saber se os disparos foram feitos por Keiko.
A polícia encontrou pregado na geladeira da casa o que pode ser um bilhete que apontaria a premeditação de um suicídio.
"Favor dar para a Marie o Novamex que está na geladeira, 3,5 ml às 6h e às 18h da noite. A Tamy precisa passar no médico, está com febre. Não pergunte por que fiz isso. Obrigada."
O professor de psicologia da PUC de Campinas Hipólito Carreton Filho disse que pessoas em estado de depressão, dependendo do grau, podem pensar em suicídio. "Em tudo no mundo elas [pessoas em depressão] vêem o sofrimento e podem também matar entes queridos. Não vêem isso como homicídios, mas como uma forma de livrar os entes do sofrimento que vêem em toda parte."
A empregada Francisca Brandino da Silva afirmou à polícia que, após o almoço, Keiko levou as crianças para o escritório da casa.
A filha mais velha, Juliane Marie, 9, tentou fugir e correu para o quarto do casal, onde foi morta.
Cássia Tamy, 6, levou um tiro de raspão na cabeça. Já Emerson Kagurino, 4, foi atingido no abdômen e seu estado de saúde é considerado mais grave.
A arma que teria sido usada por Keiko era do marido. Wilson, irmão do comerciante, afirmou à polícia que ele temia assaltos.
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