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04/11/2001
-
20h02
LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Na madrugada de sábado, a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha especializada no contrabando e adulteração de gasolina do Uruguai e que atuava com ajuda de policiais federais, militares e rodoviários no Mato Grosso.
Além de empresários brasileiros e bolivianos, que desviavam combustível e solventes no Porto de Paranaguá, a operação prendeu um inspetor da Polícia Rodoviária Federal, dois agentes da Polícia Federal e um sargento da Polícia Militar. Eles informavam a quadrilha sobre a atividade policial na região e faziam a escolta das carretas.
Segundo a PF, a "máfia do combustível" atuava há um ano e meio e já deve ter movimentado mais de 2 milhões de litros de combustível adulterados. A investigação, coordenada pela inteligência da PF por quatro meses, constatou que a gasolina, que seguia do Uruguai para a Bolívia, e os solventes, que faziam o caminho inverso, entravam no país sem registro oficial de entrada.
Antes de seguir para postos em Cuiabá (MT) e outras cidades, a gasolina era misturada aos solventes em uma fazenda na Bolívia, perto da fronteira brasileira.
A PF também apreendeu documentos nas casas e escritórios dos policiais envolvidos e nas empresas que promoviam a importação, exportação e a distribuição.
Além dos processos administrativos, os policiais responderão a acusações de formação de quadrilha, corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação e violação de sigilo funcional.
Os policiais federais ficarão presos em Brasília e os outros, em Cuiabá. Quatro dos seis empresários presos permanecerão em um presídio no Mato Grosso.
Polícia Federal desmantela "máfia do combustível" em Brasília
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Na madrugada de sábado, a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha especializada no contrabando e adulteração de gasolina do Uruguai e que atuava com ajuda de policiais federais, militares e rodoviários no Mato Grosso.
Além de empresários brasileiros e bolivianos, que desviavam combustível e solventes no Porto de Paranaguá, a operação prendeu um inspetor da Polícia Rodoviária Federal, dois agentes da Polícia Federal e um sargento da Polícia Militar. Eles informavam a quadrilha sobre a atividade policial na região e faziam a escolta das carretas.
Segundo a PF, a "máfia do combustível" atuava há um ano e meio e já deve ter movimentado mais de 2 milhões de litros de combustível adulterados. A investigação, coordenada pela inteligência da PF por quatro meses, constatou que a gasolina, que seguia do Uruguai para a Bolívia, e os solventes, que faziam o caminho inverso, entravam no país sem registro oficial de entrada.
Antes de seguir para postos em Cuiabá (MT) e outras cidades, a gasolina era misturada aos solventes em uma fazenda na Bolívia, perto da fronteira brasileira.
A PF também apreendeu documentos nas casas e escritórios dos policiais envolvidos e nas empresas que promoviam a importação, exportação e a distribuição.
Além dos processos administrativos, os policiais responderão a acusações de formação de quadrilha, corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação e violação de sigilo funcional.
Os policiais federais ficarão presos em Brasília e os outros, em Cuiabá. Quatro dos seis empresários presos permanecerão em um presídio no Mato Grosso.
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