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14/11/2001
-
04h34
ANA PAULA MARGARIDO
da Folha Campinas
O dono do aterro industrial Mantovani, Waldemar Mantovani, localizado em Santo Antônio de Posse (150 km de São Paulo), depositou lixo tóxico fora dos locais aprovados pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A revelação foi feita ontem por Mantovani em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado.
O aterro, que iniciou atividades em 74, recebeu lixo de 62 empresas durante 13 anos. Em 87, o aterro foi interditado pela Cetesb por não apresentar segurança.
A reunião na Assembléia foi promovida pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente para discutir a contaminação do lençol freático de Santo Antônio de Posse. A água subterrânea de uma área rural foi contaminada por solventes orgânicos, entre eles, o 1,2-dicloroetano, suspeito de causar câncer em humanos. A substância foi encontrado em um poço do sítio Santa Adélia. A propriedade fica ao lado do aterro.
A Cetesb informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai investigar a quantidade de lixo depositada fora do aterro. Segundo a Cetesb, os locais clandestinos de depósito de lixo serão analisados por técnicos.
O deputado estadual Wagner Lino (PT) disse que vai encaminhar a denúncia de Mantovani ao Ministério Público de Mogi-Mirim, responsável pelo inquérito civil que apura as responsabilidades sobre a contaminação. Em setembro, cerca de 40 empresas assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se comprometiam a arcar com os custos de recuperação do local.
Dono de aterro deposita lixo tóxico fora de locais aprovados
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da Folha Campinas
O dono do aterro industrial Mantovani, Waldemar Mantovani, localizado em Santo Antônio de Posse (150 km de São Paulo), depositou lixo tóxico fora dos locais aprovados pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A revelação foi feita ontem por Mantovani em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado.
O aterro, que iniciou atividades em 74, recebeu lixo de 62 empresas durante 13 anos. Em 87, o aterro foi interditado pela Cetesb por não apresentar segurança.
A reunião na Assembléia foi promovida pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente para discutir a contaminação do lençol freático de Santo Antônio de Posse. A água subterrânea de uma área rural foi contaminada por solventes orgânicos, entre eles, o 1,2-dicloroetano, suspeito de causar câncer em humanos. A substância foi encontrado em um poço do sítio Santa Adélia. A propriedade fica ao lado do aterro.
A Cetesb informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai investigar a quantidade de lixo depositada fora do aterro. Segundo a Cetesb, os locais clandestinos de depósito de lixo serão analisados por técnicos.
O deputado estadual Wagner Lino (PT) disse que vai encaminhar a denúncia de Mantovani ao Ministério Público de Mogi-Mirim, responsável pelo inquérito civil que apura as responsabilidades sobre a contaminação. Em setembro, cerca de 40 empresas assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se comprometiam a arcar com os custos de recuperação do local.
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