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23/11/2001
-
22h07
da Folha Campinas
A Prefeitura de Campinas (95 km de SP) vai decretar, na próxima semana, a extinção do atual modelo de transporte alternativo da cidade, que deverá ser dividido nas funções de alimentador e seletivo.
Segundo informou o secretário dos Transportes, Marcos Bicalho, a migração dos 514 alternativos para as novas funções faz parte do projeto de reformulação do setor, iniciado no último mês de agosto, quando os chamados perueiros começaram a atuar em linhas reguladas pela secretaria.
Bicalho afirmou que a adesão dos perueiros a um dos dois sistemas de transporte será voluntária a partir da publicação do decreto que vai oficializar a alteração do sistema.
No novo sistema, o transporte seletivo, que atualmente é explorado pelas seis permissionárias por meio dos microônibus, passam para os alternativos.
Já os alternativos que quiserem cumprir a função de alimentadores terão de assumir linhas periféricas, que busquem passageiros em bairros mais afastados e os levem para os terminais e linhas centrais.
A tarifa vai continuar R$ 1,50 para os seletivos e R$ 1,30 para os ônibus e para as vans alimentadoras.
"A prefeitura vai publicar no decreto a norma para o processo de transição e a categoria vai ter que se enquadrar em uma das duas propostas. Provavelmente metade deva optar pela alimentação e metade pelo sistema seletivo", afirmou Bicalho.
A alteração das funções dos alternativos, que atualmente competem com os ônibus coletivos nas mesmas linhas, era cobrada pela Transurc (Associação das Permissionárias do Transporte Urbano de Campinas) desde o início da administração petista em Campinas. O presidente da Transurc, Armando Damasceno, não foi localizado pela Folha.
O Sinpetrac (Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo de Campinas) vinha negociando a migração para as funções de alternativo ou seletivo em setembro, mas as reuniões foram interrompidas com a morte do prefeito Antonio da Costa Santos.
Ontem, o presidente do Sinpetrac, Lourival Carlos da Silva, informou que não foi comunicado da alteração planejada pela prefeitura e que não gostaria de ser informado das mudanças pela imprensa.
Atualmente existem 514 carros que servem o sistema alternativo de Campinas.
A frota dos ônibus urbanos é de 735 ônibus carros e a dos seletivos de 105 microônibus, segundo informou a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano de Campinas).
Prefeitura de Campinas extingue transporte alternativo
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A Prefeitura de Campinas (95 km de SP) vai decretar, na próxima semana, a extinção do atual modelo de transporte alternativo da cidade, que deverá ser dividido nas funções de alimentador e seletivo.
Segundo informou o secretário dos Transportes, Marcos Bicalho, a migração dos 514 alternativos para as novas funções faz parte do projeto de reformulação do setor, iniciado no último mês de agosto, quando os chamados perueiros começaram a atuar em linhas reguladas pela secretaria.
Bicalho afirmou que a adesão dos perueiros a um dos dois sistemas de transporte será voluntária a partir da publicação do decreto que vai oficializar a alteração do sistema.
No novo sistema, o transporte seletivo, que atualmente é explorado pelas seis permissionárias por meio dos microônibus, passam para os alternativos.
Já os alternativos que quiserem cumprir a função de alimentadores terão de assumir linhas periféricas, que busquem passageiros em bairros mais afastados e os levem para os terminais e linhas centrais.
A tarifa vai continuar R$ 1,50 para os seletivos e R$ 1,30 para os ônibus e para as vans alimentadoras.
"A prefeitura vai publicar no decreto a norma para o processo de transição e a categoria vai ter que se enquadrar em uma das duas propostas. Provavelmente metade deva optar pela alimentação e metade pelo sistema seletivo", afirmou Bicalho.
A alteração das funções dos alternativos, que atualmente competem com os ônibus coletivos nas mesmas linhas, era cobrada pela Transurc (Associação das Permissionárias do Transporte Urbano de Campinas) desde o início da administração petista em Campinas. O presidente da Transurc, Armando Damasceno, não foi localizado pela Folha.
O Sinpetrac (Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo de Campinas) vinha negociando a migração para as funções de alternativo ou seletivo em setembro, mas as reuniões foram interrompidas com a morte do prefeito Antonio da Costa Santos.
Ontem, o presidente do Sinpetrac, Lourival Carlos da Silva, informou que não foi comunicado da alteração planejada pela prefeitura e que não gostaria de ser informado das mudanças pela imprensa.
Atualmente existem 514 carros que servem o sistema alternativo de Campinas.
A frota dos ônibus urbanos é de 735 ônibus carros e a dos seletivos de 105 microônibus, segundo informou a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano de Campinas).
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