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23/11/2001
-
23h39
da Folha de S.Paulo
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), culpou, indiretamente, os governos estadual e federal pelas enchentes ocorridas anteontem na cidade. "Esta responsabilidade eu divido, mas não assumo sozinha", disse Marta pela manhã.
A prefeita cobrou do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a ação de obras para o rebaixamento da calha do rio Tietê e a construção de piscinões na região do Pirajussara.
Do governo federal, a prefeita voltou a insistir na renegociação da dívida, cuja proposta foi apresentada por Marta ao presidente Fernando Henrique Cardoso durante audiência em Brasília, na semana passada. Para a prefeita, a renegociação proporcionaria uma economia de R$ 40 milhões mensais que poderiam ser aplicados em obras de infra-estrutura contra enchentes.
"Estamos aguardando que o governador faça piscinões no Pirajussara com os terrenos que já demos e que faça também o trabalho que tem de ser feito na calha do rio Tietê porque isso não é trabalho da prefeitura."
A prefeita disse que "o que a prefeitura pôde fazer, fez, como limpeza de córregos, galerias e bueiros."
"Eu posso fazer o que quiser na cidade [para minimizar o problema das enchentes], mas se o governo do Estado não arrumar a calha do Tietê será limitado o resultado que a prefeitura obterá."
O secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Antonio Carlos de Mendes Thame, rebateu as críticas, dizendo que "quem realiza obras não precisa fazer esgrima verbal para justificar os problemas".
Segundo ele, o início do rebaixamento da calha do rio Tietê poderá ser adiantado para janeiro, mas, mesmo com a obra, os piscinões são necessários e a prefeitura não construiu nenhum.
Marta culpa governos estadual e federal por enchentes
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A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), culpou, indiretamente, os governos estadual e federal pelas enchentes ocorridas anteontem na cidade. "Esta responsabilidade eu divido, mas não assumo sozinha", disse Marta pela manhã.
A prefeita cobrou do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a ação de obras para o rebaixamento da calha do rio Tietê e a construção de piscinões na região do Pirajussara.
Do governo federal, a prefeita voltou a insistir na renegociação da dívida, cuja proposta foi apresentada por Marta ao presidente Fernando Henrique Cardoso durante audiência em Brasília, na semana passada. Para a prefeita, a renegociação proporcionaria uma economia de R$ 40 milhões mensais que poderiam ser aplicados em obras de infra-estrutura contra enchentes.
"Estamos aguardando que o governador faça piscinões no Pirajussara com os terrenos que já demos e que faça também o trabalho que tem de ser feito na calha do rio Tietê porque isso não é trabalho da prefeitura."
A prefeita disse que "o que a prefeitura pôde fazer, fez, como limpeza de córregos, galerias e bueiros."
"Eu posso fazer o que quiser na cidade [para minimizar o problema das enchentes], mas se o governo do Estado não arrumar a calha do Tietê será limitado o resultado que a prefeitura obterá."
O secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Antonio Carlos de Mendes Thame, rebateu as críticas, dizendo que "quem realiza obras não precisa fazer esgrima verbal para justificar os problemas".
Segundo ele, o início do rebaixamento da calha do rio Tietê poderá ser adiantado para janeiro, mas, mesmo com a obra, os piscinões são necessários e a prefeitura não construiu nenhum.
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