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25/11/2001
-
13h22
MARCO DE CASTRO
do Agora
Um grupo invadiu, na madrugada de hoje, uma casa vizinha a da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), para pegar um balão.
O balão tem 24 metros de altura e estava equipado com fogos. Os baloeiros foram presos por invadirem o terreno da casa onde ele caiu.
A casa fica no nº 678 da rua Campo Verde, no Jardim Paulistano (zona oeste da capital), cerca de dez casas à frente da residência da prefeita Marta Suplicy, que fica no nº 357.
O caseiro da residência, Josenilton Santos Menezes, 35 anos, conta que por volta da 1h de hoje ouviu barulho de pessoas no quintal. "Quando olhei pela janela da minha casa (que fica no mesmo terreno da casa dos patrões) vi mais de 60 homens correndo no quintal. Pensei que fosse assalto e liguei para o 190", diz.
Na casa, há dois cães da raça rotweiller. "Mas eu só solto os cães no quintal depois de todos os donos da casa chegarem. Por sorte dos baloeiros, ainda tinha gente da casa na rua", revela Menezes, que trabalha no local há sete anos.
Quando a PM chegou, a maior parte dos baloeiros fugiram do local. Foram detidos 19, dos quais 13 foram para o 15º DP (Itaim Bibi), onde assinaram flagrante por violação de domicílio (invasão). Segundo a delegada Zuleika Gonzalez Araújo, se eles fossem flagrados soltando o balão, poderiam responder processo por crime ambiental.
Entre os detidos estavam o ajudante Júlio César Vilhera, 26 anos, baloeiro da Turma da Paz, e o motoboy Carlos Domingues, 28 anos, da Turma Escuridão. Ambos dizem morar no Capão Redondo (zona sul da capital) e negam ter visto a soltura do balão. "Vimos ele no céu e seguimos até a casa", explica Vilhera. Segundo ele, um balão do porte daquele vale R$ 2 mil antes de subir e R$ 1.000 depois de ser solto. "Fazemos e seguimos balão só por diversão. Ser baloeiro está no sangue", diz.
Os baloeiros, que até as 17h de hoje ainda estavam detidos, devem pagar fiança para serem liberados.
Grupo invade casa vizinha a de Marta para pegar balão e é detido
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Um grupo invadiu, na madrugada de hoje, uma casa vizinha a da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), para pegar um balão.
O balão tem 24 metros de altura e estava equipado com fogos. Os baloeiros foram presos por invadirem o terreno da casa onde ele caiu.
A casa fica no nº 678 da rua Campo Verde, no Jardim Paulistano (zona oeste da capital), cerca de dez casas à frente da residência da prefeita Marta Suplicy, que fica no nº 357.
O caseiro da residência, Josenilton Santos Menezes, 35 anos, conta que por volta da 1h de hoje ouviu barulho de pessoas no quintal. "Quando olhei pela janela da minha casa (que fica no mesmo terreno da casa dos patrões) vi mais de 60 homens correndo no quintal. Pensei que fosse assalto e liguei para o 190", diz.
Na casa, há dois cães da raça rotweiller. "Mas eu só solto os cães no quintal depois de todos os donos da casa chegarem. Por sorte dos baloeiros, ainda tinha gente da casa na rua", revela Menezes, que trabalha no local há sete anos.
Quando a PM chegou, a maior parte dos baloeiros fugiram do local. Foram detidos 19, dos quais 13 foram para o 15º DP (Itaim Bibi), onde assinaram flagrante por violação de domicílio (invasão). Segundo a delegada Zuleika Gonzalez Araújo, se eles fossem flagrados soltando o balão, poderiam responder processo por crime ambiental.
Entre os detidos estavam o ajudante Júlio César Vilhera, 26 anos, baloeiro da Turma da Paz, e o motoboy Carlos Domingues, 28 anos, da Turma Escuridão. Ambos dizem morar no Capão Redondo (zona sul da capital) e negam ter visto a soltura do balão. "Vimos ele no céu e seguimos até a casa", explica Vilhera. Segundo ele, um balão do porte daquele vale R$ 2 mil antes de subir e R$ 1.000 depois de ser solto. "Fazemos e seguimos balão só por diversão. Ser baloeiro está no sangue", diz.
Os baloeiros, que até as 17h de hoje ainda estavam detidos, devem pagar fiança para serem liberados.
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