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30/11/2001 - 22h30

Chuvas provocam a morte de uma pessoa em Vista Alegre do Alto (SP)

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da Folha de S.Paulo

As chuvas provocaram a morte de uma pessoa em Vista Alegre do Alto (380 km de São Paulo).

Segundo o Labgeo (Laboratório de Geotecnologia) da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), as chuvas desta sexta-feira foram as mais intensas desde o início deste ano, com 32,2 milímetros da 0h até as 16h30. O acumulado do mês era de 132,2 milímetros.

Na manhã desta sexta-feira, a chuva causou a morte do motorista de caminhão Adriano Cecato Penteado, 25, o desaparecimento de uma pessoa e o desabamento de duas pontes.

Nas últimas três semanas, outras três pessoas morreram _duas em Franca e outra em Cravinhos_ e pelo menos 60 pessoas ficaram desabrigadas em Bonfim Paulista (distrito de Ribeirão Preto) após as chuvas.

O caso mais grave foi em Vista Alegre do Alto, onde uma ponte desabou e dois veículos caíram dentro de um buraco de 20 metros aberto pela intensidade das águas.

Segundo a Polícia Civil, às 5h30, Penteado estava passando com seu caminhão pela vicinal que liga Taiaçu a Vista Alegre do Alto e não percebeu que a ponte havia desmoronado.

O caminhão caiu no córrego Barro Preto e foi arrastado por pelo menos cem metros. Com Penteado estavam Júlio César Keller, 25, e Marcelo Fabiano Câmara, 19, que conseguiram sobreviver, pois se agarraram à cabine do caminhão.

Penteado, que não sabia nadar, segundo sua família, morreu afogado. O corpo dele só foi encontrado às 15h pelas equipes de resgate dos bombeiros, cerca de quatro quilômetros distante do local do acidente.

Minutos depois do acidente com o caminhão, o padeiro Marcelo Donizete Alvares, 27, estava indo com sua moto pela mesma vicinal e caiu no buraco. Com ele estava, de carona, César Aparecido de Souza, 30.

Os dois foram levados pela correnteza. Souza conseguiu se agarrar à parte frontal do caminhão que havia caído. Alvares continuava desaparecido até as 18h30.

Uma ponte que passa sob o rio Tabarana, em Taiaçu, também desabou. Não houve vítimas. O vão criado de um lado a outro da pista foi de 40 metros.

De acordo com o engenheiro Marcelo Fonseca Leite, 37, responsável pelo setor de obras em Taiaçu, o município está praticamente ilhado. Os contornos alternativos às pontes que desabaram são de 80 quilômetros. Ele prevê um possível aumento nos preços do comércio, já que haverá mais gastos com transporte. Até as 18h30 de ontem, não havia sido feito levantamento dos prejuízos.

Em Pirangi, outra ponte foi interditada, das 11h até as 16h, devido às chuvas.
 

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