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09/12/2001
-
18h51
REINALDO JOSÉ LOPES
free-lance para a Folha de S.Paulo
Uma comissão formada pela AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) pediu ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito, órgão do governo federal) a regulamentação do uso do engate traseiro. O acessório pode colocar em perigo o carro no qual ele foi colocado e os demais carros por não se adequar à estrutura original do veículo.
Se a velocidade em que acontece o impacto é alta, quem colocou o engate como proteção contra batidas pode se dar mal. "O compartimento do estepe pode sofrer deformação ou mesmo rasgar", diz o engenheiro mecânico da Unicamp Alexandre Benedito Novaes, 52, membro da equipe da AEA que discute o problema do engate.
Para os especialistas, a solução é seguir a norma adotada, por exemplo, nos Estados Unidos: o engate não pode ultrapassar o comprimento do pára-choque do carro, de maneira que não ocorra alteração alguma na dinâmica do veículo.
Para isso, eles propõem o uso exclusivo do chamado engate escamoteável _que permite a remoção da esfera de aço saliente responsável pela gravidade dos acidentes com o acessório. Dessa forma, o engate seria usado apenas para rebocar carretas, e não como proteção.
"A pedido do Contran, nós encaminhamos em agosto uma minuta detalhando essa norma", diz Novaes. A proposta, além do uso do engate escamoteável, também pede que as montadoras estabeleçam em quais modelos o engate pode ser utilizado, e em que parte do veículo ele deve ser fixado.
Associação quer regulamentar uso de engates nos veículos
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free-lance para a Folha de S.Paulo
Uma comissão formada pela AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) pediu ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito, órgão do governo federal) a regulamentação do uso do engate traseiro. O acessório pode colocar em perigo o carro no qual ele foi colocado e os demais carros por não se adequar à estrutura original do veículo.
Se a velocidade em que acontece o impacto é alta, quem colocou o engate como proteção contra batidas pode se dar mal. "O compartimento do estepe pode sofrer deformação ou mesmo rasgar", diz o engenheiro mecânico da Unicamp Alexandre Benedito Novaes, 52, membro da equipe da AEA que discute o problema do engate.
Para os especialistas, a solução é seguir a norma adotada, por exemplo, nos Estados Unidos: o engate não pode ultrapassar o comprimento do pára-choque do carro, de maneira que não ocorra alteração alguma na dinâmica do veículo.
Para isso, eles propõem o uso exclusivo do chamado engate escamoteável _que permite a remoção da esfera de aço saliente responsável pela gravidade dos acidentes com o acessório. Dessa forma, o engate seria usado apenas para rebocar carretas, e não como proteção.
"A pedido do Contran, nós encaminhamos em agosto uma minuta detalhando essa norma", diz Novaes. A proposta, além do uso do engate escamoteável, também pede que as montadoras estabeleçam em quais modelos o engate pode ser utilizado, e em que parte do veículo ele deve ser fixado.
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