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16/12/2001
-
05h41
da Folha Vale
da Folha de S.Paulo
O economista José Eduardo Kazniakowski, 61, participava de uma reunião em um prédio da Prefeitura de São Sebastião em Maresias, em julho de 99, quando teve uma crise de tontura e dor forte na cabeça. Em seguida, desmaiou. O economista tinha um aneurisma e sofrera um derrame.
"Puseram-me em uma ambulância caindo aos pedaços e me levaram ao pronto-socorro de Boiçucanga [na verdade uma unidade básica de saúde que atende urgências e emergências]". No local, apesar de o economista ter recebido atendimento básico, não havia -e não há- condições para uma cirurgia.
José Eduardo foi levado em uma Kombi para São Sebastião. Lá, ficou, em vão, em uma maca à espera do médico de plantão. Não havia. "Ele tinha passado por um problema", relata.
A família conseguiu que um médico da cidade emprestasse uma ambulância, e o economista foi levado para São Paulo, onde recebeu o tratamento adequado cerca de quatro horas após o incidente. Ele não ficou com sequelas.
Para o administrador Jamon Vargas Fernandez, 53, cunhado do economista, o serviço de atendimento inicial, em Boiçucanga, foi satisfatório.
A falta de estrutura no atendimento médico no litoral norte provocou a morte de um turista que visitava o Parque Estadual da Ilha Anchieta, em Ubatuba, em 1999. Segundo o responsável pelo local, Manoel de Azevedo Fontes, um homem de aproximadamente 50 anos se sentiu mal e caiu durante uma caminhada em uma das trilhas da ilha.
Nenhum médico presta atendimento aos visitantes do parque estadual, que, até novembro, já havia registrado a passagem de cerca de 70 mil turistas.
A administração do parque espera receber cerca de 30 mil pessoas somente em janeiro.
A travessia entre a marina do Saco da Ribeira e o parque estadual é feita por escunas comerciais e leva 30 minutos.
De acordo com Fontes, a reserva ecológica tem uma lancha que faz o transporte emergencial da ilha para Ubatuba. O turista sofreu uma parada cardíaca e morreu a caminho do hospital.
Vítima de derrame fica sem atendimento em São Sebastião (SP)
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da Folha de S.Paulo
O economista José Eduardo Kazniakowski, 61, participava de uma reunião em um prédio da Prefeitura de São Sebastião em Maresias, em julho de 99, quando teve uma crise de tontura e dor forte na cabeça. Em seguida, desmaiou. O economista tinha um aneurisma e sofrera um derrame.
"Puseram-me em uma ambulância caindo aos pedaços e me levaram ao pronto-socorro de Boiçucanga [na verdade uma unidade básica de saúde que atende urgências e emergências]". No local, apesar de o economista ter recebido atendimento básico, não havia -e não há- condições para uma cirurgia.
José Eduardo foi levado em uma Kombi para São Sebastião. Lá, ficou, em vão, em uma maca à espera do médico de plantão. Não havia. "Ele tinha passado por um problema", relata.
A família conseguiu que um médico da cidade emprestasse uma ambulância, e o economista foi levado para São Paulo, onde recebeu o tratamento adequado cerca de quatro horas após o incidente. Ele não ficou com sequelas.
Para o administrador Jamon Vargas Fernandez, 53, cunhado do economista, o serviço de atendimento inicial, em Boiçucanga, foi satisfatório.
A falta de estrutura no atendimento médico no litoral norte provocou a morte de um turista que visitava o Parque Estadual da Ilha Anchieta, em Ubatuba, em 1999. Segundo o responsável pelo local, Manoel de Azevedo Fontes, um homem de aproximadamente 50 anos se sentiu mal e caiu durante uma caminhada em uma das trilhas da ilha.
Nenhum médico presta atendimento aos visitantes do parque estadual, que, até novembro, já havia registrado a passagem de cerca de 70 mil turistas.
A administração do parque espera receber cerca de 30 mil pessoas somente em janeiro.
A travessia entre a marina do Saco da Ribeira e o parque estadual é feita por escunas comerciais e leva 30 minutos.
De acordo com Fontes, a reserva ecológica tem uma lancha que faz o transporte emergencial da ilha para Ubatuba. O turista sofreu uma parada cardíaca e morreu a caminho do hospital.
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