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24/12/2001
-
03h53
EDUARDO SCOLESE
da Folha de S.Paulo
As 2.500 crianças de São José da Tapera (AL) que nascem acompanhadas pela Pastoral da Criança vivem uma realidade oposta às 3.500 que dependem de ações da prefeitura e do governo federal.
Em meados da década 90, quando a Pastoral da Criança já atuava na cidade, a diferença nos atendimentos já era notória. À época, a cada mil crianças nascidas vivas no município e que não contavam com a colaboração da pastoral, 147 morriam antes de completar um ano. Já o índice de mortalidade infantil para as crianças atendidas pela pastoral era de 73.
Os índices vêm diminuindo, mas a enorme desigualdade ainda prevalece dentro de um município de apenas 27.562 habitantes e localizado a 240 km de Maceió.
Em 2000, segundo dados da Pastoral da Criança, o índice de morte de bebês atendidos pela instituição ficou em 2,10 a cada mil nascidos vivos. Enquanto no restante da cidade o patamar de mortalidade infantil chegou a um índice de 65,94. Em 2001, estima-se que o índice da pastoral fique em 1,6 -o da prefeitura deve ficar em 38. A média do Brasil é de 34 mortes a cada mil crianças.
De acordo com a coordenadora da Pastoral da Criança de Alagoas, Ivone Azevedo, 46, as crianças sobrevivem apenas por meio de ações básicas de saúde. A principal forma de combate à mortalidade é uma máquina de multimistura -que tritura alimento à base de sementes, de cereais e de folhas a serem acrescentados na alimentação, muitas vezes composta por farinha e água.
Os trabalhos para a diminuição da mortalidade infantil no município são feitos por várias instituições -prefeitura, organizações não-governamentais, governo federal, diocese e pastoral.
Para a prefeitura da cidade, as ações sociais do governo federal, como o PSF (Programa Saúde da Família), têm auxiliado na melhoria dos índices, que continuam entre os piores do país.
Em Alagoas, trabalho da Pastoral supera ação do governo
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da Folha de S.Paulo
As 2.500 crianças de São José da Tapera (AL) que nascem acompanhadas pela Pastoral da Criança vivem uma realidade oposta às 3.500 que dependem de ações da prefeitura e do governo federal.
Em meados da década 90, quando a Pastoral da Criança já atuava na cidade, a diferença nos atendimentos já era notória. À época, a cada mil crianças nascidas vivas no município e que não contavam com a colaboração da pastoral, 147 morriam antes de completar um ano. Já o índice de mortalidade infantil para as crianças atendidas pela pastoral era de 73.
Os índices vêm diminuindo, mas a enorme desigualdade ainda prevalece dentro de um município de apenas 27.562 habitantes e localizado a 240 km de Maceió.
Em 2000, segundo dados da Pastoral da Criança, o índice de morte de bebês atendidos pela instituição ficou em 2,10 a cada mil nascidos vivos. Enquanto no restante da cidade o patamar de mortalidade infantil chegou a um índice de 65,94. Em 2001, estima-se que o índice da pastoral fique em 1,6 -o da prefeitura deve ficar em 38. A média do Brasil é de 34 mortes a cada mil crianças.
De acordo com a coordenadora da Pastoral da Criança de Alagoas, Ivone Azevedo, 46, as crianças sobrevivem apenas por meio de ações básicas de saúde. A principal forma de combate à mortalidade é uma máquina de multimistura -que tritura alimento à base de sementes, de cereais e de folhas a serem acrescentados na alimentação, muitas vezes composta por farinha e água.
Os trabalhos para a diminuição da mortalidade infantil no município são feitos por várias instituições -prefeitura, organizações não-governamentais, governo federal, diocese e pastoral.
Para a prefeitura da cidade, as ações sociais do governo federal, como o PSF (Programa Saúde da Família), têm auxiliado na melhoria dos índices, que continuam entre os piores do país.
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