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25/12/2001
-
21h04
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, enviado especial a Petrópolis
As chuvas que atingiram Petrópolis ontem causaram a morte de 14 pessoas que viviam na mesma casa. Elas moravam no bairro de Quitandinha, o mais afetado pelo temporal.
O proprietário da casa era Plácides Neto da Silva, que vivia no local com a mulher, Amélia de Souza da Silva, 53, e mais 12 pessoas.
Com a força da água, a casa -de classe média baixa e localizada no alto do morro- cedeu e rolou a encosta de mais de 100 m.
Segundo Paulo César da Silva, sobrinho de Plácides, todos que estavam na casa morreram. Até hoje à tarde faltavam ser removidas dos escombros quatro pessoas que estavam na residência.
Paulo César disse que na hora que a terra desmoronou, por volta das 7h de ontem, todos estavam acordando e foram pegos de surpresa pelo deslizamento.
Moravam com Plácides e Amélia quatro filhos, dois genros e cinco netos, além de um agregado da família chamado Joaquim. No final da tarde, a Defesa Civil revelou de quem eram os corpos resgatados: Plácides, Amélia, Bianca da Silva Bertges, 13, Saintclair Wilber França dos Santos, 9, Reginaldo Duarte Pontes, 23, Viviane da Silva Duarte Pontes, 23, Vilma Aparecida da Silva Bertges, 30, e Daniel da Silva Hames de Souza.
Por pouco, afirma Paulo, seu pai, José Hilário, e sua mãe, Maria Eli Hilário, também não morreram. A casa de José Hilário, que ficava ao lado da do irmão Plácides, também ruiu com a força da chuva e foi levada pela enxurrada.
José e Maria Hilário conseguiram se salvar, tendo apenas sofrido fraturas, e estão internados no Hospital Santa Teresa. "A casa do meu pai está toda aí, debaixo do barro. Ele se salvou por Deus", disse Paulo César.
As duas casas ficavam na rua Minas Gerais, na parte alta do Quitandinha. Elas rolaram, com outras residências, levando escombros para a rua Amaral Peixoto, na parte baixa do bairro, que ficou tomada de lama e destroços. Segundo bombeiros, os cachorros das vítimas ajudaram a localizar os corpos.
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As chuvas que atingiram Petrópolis ontem causaram a morte de 14 pessoas que viviam na mesma casa. Elas moravam no bairro de Quitandinha, o mais afetado pelo temporal.
O proprietário da casa era Plácides Neto da Silva, que vivia no local com a mulher, Amélia de Souza da Silva, 53, e mais 12 pessoas.
Com a força da água, a casa -de classe média baixa e localizada no alto do morro- cedeu e rolou a encosta de mais de 100 m.
Segundo Paulo César da Silva, sobrinho de Plácides, todos que estavam na casa morreram. Até hoje à tarde faltavam ser removidas dos escombros quatro pessoas que estavam na residência.
Paulo César disse que na hora que a terra desmoronou, por volta das 7h de ontem, todos estavam acordando e foram pegos de surpresa pelo deslizamento.
Moravam com Plácides e Amélia quatro filhos, dois genros e cinco netos, além de um agregado da família chamado Joaquim. No final da tarde, a Defesa Civil revelou de quem eram os corpos resgatados: Plácides, Amélia, Bianca da Silva Bertges, 13, Saintclair Wilber França dos Santos, 9, Reginaldo Duarte Pontes, 23, Viviane da Silva Duarte Pontes, 23, Vilma Aparecida da Silva Bertges, 30, e Daniel da Silva Hames de Souza.
Por pouco, afirma Paulo, seu pai, José Hilário, e sua mãe, Maria Eli Hilário, também não morreram. A casa de José Hilário, que ficava ao lado da do irmão Plácides, também ruiu com a força da chuva e foi levada pela enxurrada.
José e Maria Hilário conseguiram se salvar, tendo apenas sofrido fraturas, e estão internados no Hospital Santa Teresa. "A casa do meu pai está toda aí, debaixo do barro. Ele se salvou por Deus", disse Paulo César.
As duas casas ficavam na rua Minas Gerais, na parte alta do Quitandinha. Elas rolaram, com outras residências, levando escombros para a rua Amaral Peixoto, na parte baixa do bairro, que ficou tomada de lama e destroços. Segundo bombeiros, os cachorros das vítimas ajudaram a localizar os corpos.
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