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28/12/2001
-
05h47
GILMAR PENTEADO
da Folha de S.Paulo
O PT contemplou emendas de quase todos os vereadores e conseguiu aprovar ontem, na Comissão de Finanças da Câmara Municipal, o Orçamento da prefeita Marta Suplicy (PT) para 2002. A votação em plenário estava prevista para a madrugada de hoje.
O gabinete da prefeita foi a rubrica que teve maior acréscimo de verba em relação à proposta inicial encaminhada por Marta, em setembro. Foram R$ 7,2 milhões a mais -de R$ 116,7 milhões para R$ 123,9 milhões.
A Secretaria dos Transportes, por sua vez, foi a que teve maior corte: R$ 15,7 milhões. A verba da pasta caiu de R$ R$ 648,7 milhões para R$ 633 milhões.
Das 1.179 emendas, 279 (24%) foram aceitas pelo relator da proposta, o vereador Adriano Diogo (PT). Essas modificações no projeto somaram remanejamentos de R$ 55,1 milhões.
Dos 55 vereadores, apenas uma parlamentar -Havanir Nimtz (Prona)- não foi contemplada. Mas vereadores que costumam votar com o governo não gostaram das emendas aprovadas para partidos da oposição.
Valores
Segundo vereadores da situação, as emendas da oposição tiveram maior valor. Um dos exemplos é a emenda de R$ 3 milhões, do vereador Aurélio Nomura (PSDB) -para a finalização de um minianel viário na zona leste-, e outra, de R$ 3,5 milhões, do vereador Salim Curiati (PPB) -verba para o Carnaval.
Adriano Diogo afirmou que não houve "troca" de emenda por voto. "As emendas foram aceitas pelas necessidades da cidade."
Curiati deu outra versão. "As emendas para a oposição foram um acordo para evitar a obstrução da votação."
O vereador Milton Leite (PMDB) foi um dos vereadores que contestaram a aceitação de emendas. "Houve um problema na distribuição de valores."
Leite e o vereador Ricardo Montoro (PSDB) foram os únicos membros da Comissão de Finanças que votaram contra o relatório. O documento foi aprovado por sete votos.
O relator do Orçamento afirmou que os pedidos de vereadores para a construção de creches, escolas e postos de saúdes não foram contemplados para priorizar o Orçamento participativo.
Mas o vereador Edivaldo Estima (PPB) teve aprovada uma emenda de R$ 600 mil para a construção de creches na zona sul. Já Celso Cardoso (PFL) teve aprovado o repasse de R$ 800 mil para uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em Pirituba.
Orçamento municipal de SP passa na Comissão de Finanças
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da Folha de S.Paulo
O PT contemplou emendas de quase todos os vereadores e conseguiu aprovar ontem, na Comissão de Finanças da Câmara Municipal, o Orçamento da prefeita Marta Suplicy (PT) para 2002. A votação em plenário estava prevista para a madrugada de hoje.
O gabinete da prefeita foi a rubrica que teve maior acréscimo de verba em relação à proposta inicial encaminhada por Marta, em setembro. Foram R$ 7,2 milhões a mais -de R$ 116,7 milhões para R$ 123,9 milhões.
A Secretaria dos Transportes, por sua vez, foi a que teve maior corte: R$ 15,7 milhões. A verba da pasta caiu de R$ R$ 648,7 milhões para R$ 633 milhões.
Das 1.179 emendas, 279 (24%) foram aceitas pelo relator da proposta, o vereador Adriano Diogo (PT). Essas modificações no projeto somaram remanejamentos de R$ 55,1 milhões.
Dos 55 vereadores, apenas uma parlamentar -Havanir Nimtz (Prona)- não foi contemplada. Mas vereadores que costumam votar com o governo não gostaram das emendas aprovadas para partidos da oposição.
Valores
Segundo vereadores da situação, as emendas da oposição tiveram maior valor. Um dos exemplos é a emenda de R$ 3 milhões, do vereador Aurélio Nomura (PSDB) -para a finalização de um minianel viário na zona leste-, e outra, de R$ 3,5 milhões, do vereador Salim Curiati (PPB) -verba para o Carnaval.
Adriano Diogo afirmou que não houve "troca" de emenda por voto. "As emendas foram aceitas pelas necessidades da cidade."
Curiati deu outra versão. "As emendas para a oposição foram um acordo para evitar a obstrução da votação."
O vereador Milton Leite (PMDB) foi um dos vereadores que contestaram a aceitação de emendas. "Houve um problema na distribuição de valores."
Leite e o vereador Ricardo Montoro (PSDB) foram os únicos membros da Comissão de Finanças que votaram contra o relatório. O documento foi aprovado por sete votos.
O relator do Orçamento afirmou que os pedidos de vereadores para a construção de creches, escolas e postos de saúdes não foram contemplados para priorizar o Orçamento participativo.
Mas o vereador Edivaldo Estima (PPB) teve aprovada uma emenda de R$ 600 mil para a construção de creches na zona sul. Já Celso Cardoso (PFL) teve aprovado o repasse de R$ 800 mil para uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em Pirituba.
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