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10/07/2000
-
19h49
da Folha Online, em São Paulo
A Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) informou nesta segunda-feira (10), por meio de sua assessoria de imprensa, que abriu sindicância desde o último sábado (8) "para apurar os acontecimentos do último final de semana" na unidade de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
O padre Júlio Lancelotti, representando o Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente do Belém (zona leste de São Paulo) e o Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana e a Pastoral do Menor, entregou ao Ministério Público Estadual na tarde desta segunda-feira (10) uma denúncia de agressões sofridas pelos internos.
Os espancamentos teriam ocorrido na madrugada do sábado e teriam sido observadas pelas mães durante a visita. Lancellotti e Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, foram no domingo ao local e afirmam ter encontrado cerca de 45 adolescentes feridos.
As agressões teriam ocorrido na ala G da unidade 31, onde estariam 55 infratores. Um dos garotos agredidos estaria internado em um hospital da cidade por causa das agressões. Outros teriam passado pelo hospital para tomar pontos na cabeça.
O diretor da unidade de Franco da Rocha, Antônio Fernandes da Silva, já havia sido afastado no dia 5 de junho, acusado de agredir adolescentes quando trabalhava no extinto complexo Imigrantes, na zona sul da capital. Ele retornou ao cargo quatro dias depois.
No dia 1º do mesmo mês, supostos maus tratos sofridos por internos da unidade já haviam sido denunciados por integrantes da Justiça. Segundo o relatório, casos de agressão aconteciam lá e os adolescentes viviam confinados.
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Febem abre sindicância para apurar denúncias de maus tratos em Franco da Rocha
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A Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) informou nesta segunda-feira (10), por meio de sua assessoria de imprensa, que abriu sindicância desde o último sábado (8) "para apurar os acontecimentos do último final de semana" na unidade de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
O padre Júlio Lancelotti, representando o Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente do Belém (zona leste de São Paulo) e o Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana e a Pastoral do Menor, entregou ao Ministério Público Estadual na tarde desta segunda-feira (10) uma denúncia de agressões sofridas pelos internos.
Os espancamentos teriam ocorrido na madrugada do sábado e teriam sido observadas pelas mães durante a visita. Lancellotti e Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, foram no domingo ao local e afirmam ter encontrado cerca de 45 adolescentes feridos.
As agressões teriam ocorrido na ala G da unidade 31, onde estariam 55 infratores. Um dos garotos agredidos estaria internado em um hospital da cidade por causa das agressões. Outros teriam passado pelo hospital para tomar pontos na cabeça.
O diretor da unidade de Franco da Rocha, Antônio Fernandes da Silva, já havia sido afastado no dia 5 de junho, acusado de agredir adolescentes quando trabalhava no extinto complexo Imigrantes, na zona sul da capital. Ele retornou ao cargo quatro dias depois.
No dia 1º do mesmo mês, supostos maus tratos sofridos por internos da unidade já haviam sido denunciados por integrantes da Justiça. Segundo o relatório, casos de agressão aconteciam lá e os adolescentes viviam confinados.
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