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10/07/2000 - 20h02

Liminar impede que agentes que respondem a processo no Rio sejam afastados

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SABRINA PETRY, da Folha de S.Paulo, da Sucursal do Rio

A 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu na última sexta-feira liminar contra a decisão de colocar em disponibilidade agentes penitenciários que respondem a sindicâncias, inquéritos ou processos administrativos e criminais.

O mandato de segurança foi impetrado pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão impede o afastamento desses servidores até que o mérito da ação seja julgada.

Na manhã desta segunda-feira (10), o escrivão Marcos Fialho, da 31ª Delegacia de Polícia, montou acampamento em frente à sede da Polícia Civil, no centro do Rio, e anunciou que faria greve de fome. O policial quer que seu nome seja retirado da lista que coloca em disponibilidade servidores envolvidos em supostas irregularidades.

Ele disse que só encerrará a greve de fome quando seu nome for retirado da "lista negra".

A assessoria de imprensa do governo estadual informou, entretanto, que nenhum tipo de pressão provocará mudanças na lista dos servidores a serem afastados.

As listas que colocam em disponibilidade 353 policiais civis e militares, além de 72 integrantes do Corpo de Bombeiros e agentes do Desipe (Departamento Estadual do Sistema Penitenciário), foram anunciadas na semana passada.

O Sindicato dos Servidores apontou 12 erros na primeira _nomes repetidos ou trocados, policiais aposentados ou mortos citados_ e pelo menos três na segunda.

Devido às pressões dos sindicatos e dos representantes das polícias, as listas estão em fase de reelaboração.

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Josias Quintal, anunciou no final de semana que será criada uma comissão especial somente para a seleção dos servidores que serão afastados.

A decisão foi tomada depois de o governador Anthony Garotinho atribuir os erros às corregedorias de polícia. Ele também anunciou que os responsáveis pelos "equívocos" seriam punidos.

O servidores colocados em disponibilidade terão que entregar a arma e o distintivo e deixarão de receber os salários integrais.

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