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11/01/2002 - 13h44

Massacre de presos em Rondônia é denunciado à ONU

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MILENA BUOSI
da Folha Online

O Centro de Justiça Global e a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho encaminham hoje petição à relatora de Execuções Sumárias da ONU (Organização das Nações Unidas), Asma Jahangir, na qual responsabilizam o governo de Rondônia pelo massacre de pelo menos 27 detentos do presídio Urso Branco, em 1º de janeiro deste ano.

O documento diz que o crime era "uma chacina anunciada" e que a direção da penitenciária agiu de forma "no mínimo irresponsável".

A morte dos presos aconteceu durante uma briga de grupos rivais. O massacre começou quando a direção do presídio informou a transferência dos presos ameaçados de morte e mantidos no "seguro" para a área ocupada por outros detentos. Os amotinados invadiram as celas do seguro e assassinaram os colegas.

A petição destaca ainda a existência de dúvidas sobre o número de mortos. Oficialmente, 27 detentos foram assassinados. No entanto, a PM havia dito, após o massacre, que o número de mortos poderia chegar a 45. Comenta-se que diversos corpos teriam sido jogados nas galerias de esgoto e águas pluviais.

Segundo o diretor do Centro de Justiça Global, o advogado James Cavallaro, a relatora de Execuções Sumárias estará no Brasil no segundo semestre deste ano para uma visita oficial e deverá cobrar das autoridades brasileiras um posicionamento sobre o massacre.


 

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