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17/01/2002
-
18h00
da Agência Folha
A Aaglt (Associação Amazonense de Gays, Lésbicas e Travestis) pediu hoje às secretarias estaduais de Segurança Pública, Justiça e Cidadania empenho nas investigações sobre a morte do cabeleireiro Antônio Paulo Carneiro da Fonseca, 43. Conhecido como Paulete, ele foi a 14ª vítima de crimes contra homossexuais nos últimos dois anos, em Manaus.
Fonseca foi morto na madrugada de ontem por dois homens desconhecidos com golpes de pauladas e facadas dentro da sua residência, no bairro Santa Luzia, zona sul da cidade. Os assassinos deixaram um aviso no espelho do quarto do cabeleireiro: "Vingança: Patrick da Compensa".
Compensa é um dos bairros mais violentos da periferia de Manaus. Mas o delegado da Dehs (Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestro) Mário César acredita que o aviso foi um desafio à polícia, que não tem pistas dos assassinos. O delegado descreveu o crime como premeditado, motivado pela discriminação e furto. A carteira do cabeleireiro foi encontrada sem dinheiro.
Pela manhã, cerca de 3.000 pessoas haviam participado do velório de Fonseca. José Raimundo Fonseca Mesquita, irmão do cabeleireiro, acredita que o crime foi por motivo fútil. "Mataram meu irmão por maldade", afirmou.
De acordo com levantamento da Aaglt, desde 1983 a associação contabilizou 53 mortes contra homossexuais na capital. Os anos com maiores índices de violência foram em 1999, com 11 assassinatos, e no ano passado, quando morreram 9 pessoas. Em 2000 foram quatro crimes.
Segundo Adamor Guedes, presidente da Aaglt, dos crimes cometidos apenas em três os assassinos estão presos na penitenciária de Manaus.
Gays pedem empenho em apuração de morte de cabeleireiro
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A Aaglt (Associação Amazonense de Gays, Lésbicas e Travestis) pediu hoje às secretarias estaduais de Segurança Pública, Justiça e Cidadania empenho nas investigações sobre a morte do cabeleireiro Antônio Paulo Carneiro da Fonseca, 43. Conhecido como Paulete, ele foi a 14ª vítima de crimes contra homossexuais nos últimos dois anos, em Manaus.
Fonseca foi morto na madrugada de ontem por dois homens desconhecidos com golpes de pauladas e facadas dentro da sua residência, no bairro Santa Luzia, zona sul da cidade. Os assassinos deixaram um aviso no espelho do quarto do cabeleireiro: "Vingança: Patrick da Compensa".
Compensa é um dos bairros mais violentos da periferia de Manaus. Mas o delegado da Dehs (Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestro) Mário César acredita que o aviso foi um desafio à polícia, que não tem pistas dos assassinos. O delegado descreveu o crime como premeditado, motivado pela discriminação e furto. A carteira do cabeleireiro foi encontrada sem dinheiro.
Pela manhã, cerca de 3.000 pessoas haviam participado do velório de Fonseca. José Raimundo Fonseca Mesquita, irmão do cabeleireiro, acredita que o crime foi por motivo fútil. "Mataram meu irmão por maldade", afirmou.
De acordo com levantamento da Aaglt, desde 1983 a associação contabilizou 53 mortes contra homossexuais na capital. Os anos com maiores índices de violência foram em 1999, com 11 assassinatos, e no ano passado, quando morreram 9 pessoas. Em 2000 foram quatro crimes.
Segundo Adamor Guedes, presidente da Aaglt, dos crimes cometidos apenas em três os assassinos estão presos na penitenciária de Manaus.
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