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20/01/2002
-
09h47
da Revista da Folha
Quando caminha pelo Ibirapuera, o potiguar Severino José Da Silva, 83, em São Paulo desde 1938, sente falta dos galos-da-campina e da variedade de beija-flores que faziam a festa dos seus quatro filhos na inauguração do parque, em 21 de agosto de 1954.
"Com o crescimento da cidade, muitas espécies desapareceram, o parque perdeu parte de sua diversidade natural, mas melhorou a qualidade para os usuários", acredita Severino Silva.
O aposentado preside a Assuapi (Associação de Usuários e Amigos do Parque Ibirapuera), que nasceu de um conselho comunitário em 1985. A associação foi uma das entidades que batalharam pelo tombamento do Ibirapuera pelo Condephaat (órgão que cuida do patrimônio histórico estadual), em 1992, e continua brigando contra tudo que possa descaracterizar o parque.
No ano passado, a associação fechou uma parceria com a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), que custeou a reforma e restauração da ponte do lago.
Agora, tenta trazer de volta um pavilhão de exposição, com 30 m de comprimento por 10 m de largura, instalado sobre a ponte na inauguração, mas desmontado dois anos depois. A idéia é montar uma exposição em homenagem ao idealizador do Ibirapuera, o conde Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977).
Um novo alvo está na mira: tirar as bicicletas de dentro do parque aos domingos. A proposta é improvisar um anel cicloviário ao redor do Ibirapuera, interditando uma pista das vias que circundam o parque. Outra proposta da associação é impedir a realização de megashows. "Queremos manter os shows, mas os pequenos. Os grandes deixam muita sujeira e estragam as plantas", diz Severino Silva.
Nome: Assuapi (Associação de Usuários e Amigos do Parque Ibirapuera)
Criação: 1985
Ação: combate qualquer ação que possa descaracterizar o parque e faz parcerias privadas para recuperar seus equipamentos
Contato: tel. 3887-7725
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Potiguar faz tudo pelo parque do Ibirapuera
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"Com o crescimento da cidade, muitas espécies desapareceram, o parque perdeu parte de sua diversidade natural, mas melhorou a qualidade para os usuários", acredita Severino Silva.
O aposentado preside a Assuapi (Associação de Usuários e Amigos do Parque Ibirapuera), que nasceu de um conselho comunitário em 1985. A associação foi uma das entidades que batalharam pelo tombamento do Ibirapuera pelo Condephaat (órgão que cuida do patrimônio histórico estadual), em 1992, e continua brigando contra tudo que possa descaracterizar o parque.
No ano passado, a associação fechou uma parceria com a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), que custeou a reforma e restauração da ponte do lago.
Agora, tenta trazer de volta um pavilhão de exposição, com 30 m de comprimento por 10 m de largura, instalado sobre a ponte na inauguração, mas desmontado dois anos depois. A idéia é montar uma exposição em homenagem ao idealizador do Ibirapuera, o conde Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977).
Um novo alvo está na mira: tirar as bicicletas de dentro do parque aos domingos. A proposta é improvisar um anel cicloviário ao redor do Ibirapuera, interditando uma pista das vias que circundam o parque. Outra proposta da associação é impedir a realização de megashows. "Queremos manter os shows, mas os pequenos. Os grandes deixam muita sujeira e estragam as plantas", diz Severino Silva.
Nome: Assuapi (Associação de Usuários e Amigos do Parque Ibirapuera)
Criação: 1985
Ação: combate qualquer ação que possa descaracterizar o parque e faz parcerias privadas para recuperar seus equipamentos
Contato: tel. 3887-7725
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