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19/01/2002
-
11h46
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ministro Aloysio Nunes Ferreira (Justiça) colocou neste sábado pela manhã todo o efetivo da Polícia Federal em São Paulo à disposição da Secretaria de Segurança Pública do Estado, para tentar solucionar o sequestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). Agílio Monteiro Filho, diretor da PF, suspendeu as férias para acompanhar o caso.
Nunes Ferreira disse ver indício de crime político, à medida que o empresário que acompanhava Celso Daniel no momento do sequestro foi liberado pelos bandidos.
O ministro avalia que se a razão do sequestro fosse exclusivamente a obtenção de dinheiro, o empresário seria um alvo mais atrativo que o prefeito.
O sequestro
O prefeito de Santo André foi sequestrado no final da noite desta sexta-feira após sair de uma churrascaria nos Jardins, região central da capital paulista. De acordo com informações da Polícia Militar, Daniel estava em uma Pajero blindada que era dirigida por um amigo, o empresário Sérgio Gomes da Silva. O carro foi perseguido por outros três carros, uma blazer, um Tempra e um Santana.
Na altura do número 393 da rua Antônio Bezerra, no Sacomã (zona sul de São Paulo), o carro onde estava o prefeito foi fechado pela quadrilha. Houve disparos. Eles atingiram os pneus e os vidros traseiro e dianteiro, na direção do motorista.
Vários homens armados desceram dos carros e arrancaram Celso Daniel da Pajero. O empresário que o acompanhava foi deixado no local.
Os homens fugiram no sentido da rodovia Anchieta, que liga a capital à região do ABC paulista e ao litoral. A Polícia Rodoviária Estadual está fazendo um cerco nos principais acessos da rodovia para tentar localizar a quadrilha.
A Divisão Anti-Sequestro (DAS) da Polícia Civil acompanha o sequestro.
Leia mais no especial sobre sequestro
Ministro da Justiça vê indício de crime político em sequestro
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O ministro Aloysio Nunes Ferreira (Justiça) colocou neste sábado pela manhã todo o efetivo da Polícia Federal em São Paulo à disposição da Secretaria de Segurança Pública do Estado, para tentar solucionar o sequestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). Agílio Monteiro Filho, diretor da PF, suspendeu as férias para acompanhar o caso.
27.nov.2001/Folha Imagem |
Leia o perfil do prefeito de Santo André, Celso Daniel |
Nunes Ferreira disse ver indício de crime político, à medida que o empresário que acompanhava Celso Daniel no momento do sequestro foi liberado pelos bandidos.
O ministro avalia que se a razão do sequestro fosse exclusivamente a obtenção de dinheiro, o empresário seria um alvo mais atrativo que o prefeito.
O sequestro
O prefeito de Santo André foi sequestrado no final da noite desta sexta-feira após sair de uma churrascaria nos Jardins, região central da capital paulista. De acordo com informações da Polícia Militar, Daniel estava em uma Pajero blindada que era dirigida por um amigo, o empresário Sérgio Gomes da Silva. O carro foi perseguido por outros três carros, uma blazer, um Tempra e um Santana.
Na altura do número 393 da rua Antônio Bezerra, no Sacomã (zona sul de São Paulo), o carro onde estava o prefeito foi fechado pela quadrilha. Houve disparos. Eles atingiram os pneus e os vidros traseiro e dianteiro, na direção do motorista.
Vários homens armados desceram dos carros e arrancaram Celso Daniel da Pajero. O empresário que o acompanhava foi deixado no local.
Os homens fugiram no sentido da rodovia Anchieta, que liga a capital à região do ABC paulista e ao litoral. A Polícia Rodoviária Estadual está fazendo um cerco nos principais acessos da rodovia para tentar localizar a quadrilha.
A Divisão Anti-Sequestro (DAS) da Polícia Civil acompanha o sequestro.
Leia mais no especial sobre sequestro
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