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24/01/2002 - 05h34

Pacote antiviolência é considerado insuficiente

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da Folha de S.Paulo

Melhor do que o anterior, mas insuficiente para acabar com a violência que atinge São Paulo. Essa foi a avaliação dos participantes do debate promovido ontem pela OAB-SP sobre a proliferação dos sequestros a respeito do novo pacote divulgado ontem pelo governador Geraldo Alckmin.

Para os debatedores, decisões mais profundas, como coordenação entre as polícias, incentivo ao trabalho de investigação e punição de policiais corruptos, são medidas essenciais que deveriam ser tomadas.

O deputado federal José Genoíno (PT) afirmou que o dinheiro destinado é pouco, mas que o novo pacote é melhor do que o anunciado anteriormente. "Essas [novas" medidas significam alguma coisa, diferente de proibir telefone pré-pago e de colocar Exército nas penitenciárias", disse ele, que considerou as medidas um "bom primeiro passo".

O advogado criminalista Luiz Flávio Gomes também considerou mais efetivo o novo pacote. "Esse pacote [anterior] é cosmético. Com as medidas adotadas hoje [ontem], ele [Alckmin] começou a concretizar um plano."

Uma das medidas mais elogiadas foi a transferência de policiais do serviço burocrático para o trabalho de rua. "Tirar policiais do trabalho burocrático permite que eles exerçam a função primordial da Polícia Civil, que é investigar", disse o delegado da Divisão de Capturas, Luis A. Storni.

A coordenadora da subcomissão de segurança pública da OAB, Margaret de Souza, elogiou a providência, mas com ressalvas. "Essas pessoas estavam fechadas há muito tempo. É perigoso elas saírem sem um preparo adequado."
 

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