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24/01/2002
-
05h38
KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A cúpula do PT está contrariada com a condução da investigação do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Avalia que, sem provas, que a polícia esteja apontando o empresário Sérgio Gomes da Silva como suspeito de envolvimento na morte de Daniel, de quem era amigo.
A Folha apurou que o PT fez uma checagem entre familiares e amigos de Daniel para averiguar se havia alguma desavença entre Silva e o prefeito. Os dois estavam juntos, no carro de Silva, quando Daniel foi sequestrado na sexta-feira passada, em São Paulo.
Os petistas foram informados de que não havia nenhum problema entre Daniel e Silva.
A cúpula petista acredita que a polícia paulista esteja completamente perdida no caso e que, para tentar mostrar serviço, estaria tentando passar para a mídia a hipótese de que Silva poderia ter negócios ilegais com administrações do partido.
Para um dirigente do PT, a polícia estaria apontando falhas ou contradições insignificantes no depoimento de Silva a respeito do sequestro de Daniel. É que no dia do sequestro, Silva disse à polícia que não conseguira fugir dos sequestradores devido a um problema no câmbio e que teria havido falha no sistema de travas das portas do jipe blindado Pajero.
A cúpula do PT crê que Silva ficou apavorado e que não facilitou o sequestro de Daniel.
Anteontem, durante audiência com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, José Dirceu, reclamaram da forma como o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a polícia paulista conduziram a apuração do caso.
Para os petistas, Alckmin deveria ter determinado o bloqueio de estradas e se empenhado mais. Na visão da cúpula do PT, apontar Silva como suspeito é uma forma de tentar envolver o partido negativamente no episódio, levantando suspeita sobre a honestidade de Daniel.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Cúpula petista critica forma como polícia conduz as investigações
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A cúpula do PT está contrariada com a condução da investigação do assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Avalia que, sem provas, que a polícia esteja apontando o empresário Sérgio Gomes da Silva como suspeito de envolvimento na morte de Daniel, de quem era amigo.
A Folha apurou que o PT fez uma checagem entre familiares e amigos de Daniel para averiguar se havia alguma desavença entre Silva e o prefeito. Os dois estavam juntos, no carro de Silva, quando Daniel foi sequestrado na sexta-feira passada, em São Paulo.
Os petistas foram informados de que não havia nenhum problema entre Daniel e Silva.
A cúpula petista acredita que a polícia paulista esteja completamente perdida no caso e que, para tentar mostrar serviço, estaria tentando passar para a mídia a hipótese de que Silva poderia ter negócios ilegais com administrações do partido.
Para um dirigente do PT, a polícia estaria apontando falhas ou contradições insignificantes no depoimento de Silva a respeito do sequestro de Daniel. É que no dia do sequestro, Silva disse à polícia que não conseguira fugir dos sequestradores devido a um problema no câmbio e que teria havido falha no sistema de travas das portas do jipe blindado Pajero.
A cúpula do PT crê que Silva ficou apavorado e que não facilitou o sequestro de Daniel.
Anteontem, durante audiência com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, José Dirceu, reclamaram da forma como o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a polícia paulista conduziram a apuração do caso.
Para os petistas, Alckmin deveria ter determinado o bloqueio de estradas e se empenhado mais. Na visão da cúpula do PT, apontar Silva como suspeito é uma forma de tentar envolver o partido negativamente no episódio, levantando suspeita sobre a honestidade de Daniel.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
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