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24/01/2002
-
11h14
RICARDO FELTRIN
Editor de Cotidiano da Folha Online
Fabio Bernardes, vendedor que disse à polícia de Monte Sião (MG) ter informações sobre sequestradores em Santo André, depois negou, e agora mudou de idéia novamente (ao afirmar saber detalhes sobre os assassinos do prefeito Celso Daniel), vai continuar a ser ouvido pelas polícias de São Paulo e Minas nesta quinta.
Anteontem, Bernardes, 29 anos, foi a uma delegacia de Monte Sião e afirmou ao delegado que sabia nomes de pessoas e motivos que as levaram a matar o prefeito de Santo André, no último domingo, em São Paulo.
Daniel, um dos principais expoentes do PT, foi sequestrado na sexta e seu corpo, baleado sete vezes, foi achado no domingo numa estrada de terra em Juquitiba, na Grande São Paulo
"Ele apresentava sinais de bastante embriaguez", disse o delegado Artur Ribeiro da Silva sobre a suposta testemunha. Mesmo assim, o policial disse que tomou "um depoimento informal" de Fabio Bernardes.
Um dos fatos que levou a polícia a "acompanhar" o que Bernardes dizia era o fato de ele ter morado por dois anos em Santo André. O vendedor citou "apelidos" de traficantes e deu outras informações sobre o crime organizado na cidade de 600 mil habitantes do ABC.
A PM em Monte Sião foi informada do depoimento e avisou a polícia paulista, que enviou para lá uma equipe.
Ontem, quarta-feira, supostamente voltando à sobriedade _e muito arrependido_ Bernardes voltou à polícia e negou tudo que falara. Disse que só queria a recompensa de R$ 50 mil e que agora temia por sua vida.
Nesta quinta-feira, no entanto, Bernardes pediu proteção à polícia e voltou atrás mais uma vez: reafirmou que tem informações sobre a morte de Celso Daniel. Teria ouvido num churrasco em Santo André, onde passou o Natal, pessoas falando sobre o prefeito e sobre o sequestro.
Ele está em local sigiloso, fora de Monte Sião, protegido por policiais.
Com Agência Folha
Leia mais
sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Suposta testemunha do caso Celso Daniel mudou "roteiro" 3 vezes
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Editor de Cotidiano da Folha Online
Fabio Bernardes, vendedor que disse à polícia de Monte Sião (MG) ter informações sobre sequestradores em Santo André, depois negou, e agora mudou de idéia novamente (ao afirmar saber detalhes sobre os assassinos do prefeito Celso Daniel), vai continuar a ser ouvido pelas polícias de São Paulo e Minas nesta quinta.
Anteontem, Bernardes, 29 anos, foi a uma delegacia de Monte Sião e afirmou ao delegado que sabia nomes de pessoas e motivos que as levaram a matar o prefeito de Santo André, no último domingo, em São Paulo.
Daniel, um dos principais expoentes do PT, foi sequestrado na sexta e seu corpo, baleado sete vezes, foi achado no domingo numa estrada de terra em Juquitiba, na Grande São Paulo
"Ele apresentava sinais de bastante embriaguez", disse o delegado Artur Ribeiro da Silva sobre a suposta testemunha. Mesmo assim, o policial disse que tomou "um depoimento informal" de Fabio Bernardes.
Um dos fatos que levou a polícia a "acompanhar" o que Bernardes dizia era o fato de ele ter morado por dois anos em Santo André. O vendedor citou "apelidos" de traficantes e deu outras informações sobre o crime organizado na cidade de 600 mil habitantes do ABC.
A PM em Monte Sião foi informada do depoimento e avisou a polícia paulista, que enviou para lá uma equipe.
Ontem, quarta-feira, supostamente voltando à sobriedade _e muito arrependido_ Bernardes voltou à polícia e negou tudo que falara. Disse que só queria a recompensa de R$ 50 mil e que agora temia por sua vida.
Nesta quinta-feira, no entanto, Bernardes pediu proteção à polícia e voltou atrás mais uma vez: reafirmou que tem informações sobre a morte de Celso Daniel. Teria ouvido num churrasco em Santo André, onde passou o Natal, pessoas falando sobre o prefeito e sobre o sequestro.
Ele está em local sigiloso, fora de Monte Sião, protegido por policiais.
Leia mais
sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
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