Publicidade
Publicidade
25/01/2002
-
05h21
da Folha de S.Paulo
A Luz sempre foi importante na história da capital. No caminho do Guaré, nome antigo da região, ficava a taba do cacique Tibiriçá, que costumava manter contato com os europeus recém-chegados na época da colonização.
"Imagina-se que a taba era localizada próxima de onde, hoje, está o Quartel da Luz. Dali, o cacique subia ao colégio dos jesuítas [atual centro da cidade" por uma trilha que virou a rua Florêncio de Abreu", diz Carlos Lemos, professor de história e arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
A região entrou no mapa da cidade, de acordo com o professor, a partir do século 19. Em 1825, foi inaugurado o Jardim da Luz, o ponto de encontro dos paulistanos da época. Depois, vieram edifícios como a Cadeia Pública (1855), a Escola Politécnica (1894), o Quartel da Força Pública (1895), e a Estação da Luz (1900).
Em 1867, a linha Santos-Jundiaí estava completa, e a consequência nos anos seguintes foi o grande afluxo de imigrantes. Segundo dados do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), em 1895, a população de São Paulo era de cerca de 130 mil habitantes, 71 mil estrangeiros. Quando a Estação da Luz foi inaugurada, os moradores já eram 239.820.
Para Lemos, a estação e os outros prédios públicos se tornaram atrativos para estabelecer, na região, grandes bolsões residenciais. "O mais importante é que a Luz ficou com um notável conjunto de edifícios públicos e particulares, que foram poupados pela invasão dos incorporadores imobiliários."
Leia mais notícias sobre os 448 anos de São Paulo
Prédios históricos da Luz foram poupados da especulação
Publicidade
A Luz sempre foi importante na história da capital. No caminho do Guaré, nome antigo da região, ficava a taba do cacique Tibiriçá, que costumava manter contato com os europeus recém-chegados na época da colonização.
"Imagina-se que a taba era localizada próxima de onde, hoje, está o Quartel da Luz. Dali, o cacique subia ao colégio dos jesuítas [atual centro da cidade" por uma trilha que virou a rua Florêncio de Abreu", diz Carlos Lemos, professor de história e arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
A região entrou no mapa da cidade, de acordo com o professor, a partir do século 19. Em 1825, foi inaugurado o Jardim da Luz, o ponto de encontro dos paulistanos da época. Depois, vieram edifícios como a Cadeia Pública (1855), a Escola Politécnica (1894), o Quartel da Força Pública (1895), e a Estação da Luz (1900).
Em 1867, a linha Santos-Jundiaí estava completa, e a consequência nos anos seguintes foi o grande afluxo de imigrantes. Segundo dados do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), em 1895, a população de São Paulo era de cerca de 130 mil habitantes, 71 mil estrangeiros. Quando a Estação da Luz foi inaugurada, os moradores já eram 239.820.
Para Lemos, a estação e os outros prédios públicos se tornaram atrativos para estabelecer, na região, grandes bolsões residenciais. "O mais importante é que a Luz ficou com um notável conjunto de edifícios públicos e particulares, que foram poupados pela invasão dos incorporadores imobiliários."
Leia mais notícias sobre os 448 anos de São Paulo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice