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04/02/2002
-
18h12
da Folha Online
Várias características do sequestro de Washington Olivetto são semelhantes ao sequestro do executivo do jornal chileno "El Mercurio" Cristián Edwards del Río, ocorrido em setembro de 1991. Edwards foi mantido em um cativeiro durante 150 dias e foi libertado em fevereiro de 1992.
Segundo relato de Edwards del Río e divulgado pelo site do jornal "El Mercurio", após a captura ele trocou várias vezes de carro. Foi colocado um saco em sua cabeça, só retirado quando o levaram até o cativeiro.
O local onde ele ficou era um quarto muito pequeno, de aproximadamente dois metros por um. Segundo o sequestrado, o local era baixo, pois quando ele levantava o braço tocava no teto. A entrada no local do cativeiro era feita através de uma porta de cinquenta centímetros.
Nas paredes do cativeiro do empresário chileno, havia uma lista com instruções para o sequestrado, semelhante a encontrada no cativeiro de Olivetto. Entre as ordens, estavam a de deixar a bandeja da comida no chão após se alimentar, não fazer barulho, comunicar-se por meio de bilhetes e voltar-se para a parede quando alguém entrasse no recinto para retirar a comida. No quarto, os sequestradores deixaram lápis e papel para Edwards del Río escrever os bilhetes.
Para as necessidades fisiológicas, sequestradores deixavam, em alguns momentos, um balde semelhante a um vaso sanitário.
Os sequestradores deixavam uma música ambiente ligada como forma de tortura.
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
Caso Olivetto é semelhante ao sequestro de empresário chileno
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Várias características do sequestro de Washington Olivetto são semelhantes ao sequestro do executivo do jornal chileno "El Mercurio" Cristián Edwards del Río, ocorrido em setembro de 1991. Edwards foi mantido em um cativeiro durante 150 dias e foi libertado em fevereiro de 1992.
Segundo relato de Edwards del Río e divulgado pelo site do jornal "El Mercurio", após a captura ele trocou várias vezes de carro. Foi colocado um saco em sua cabeça, só retirado quando o levaram até o cativeiro.
O local onde ele ficou era um quarto muito pequeno, de aproximadamente dois metros por um. Segundo o sequestrado, o local era baixo, pois quando ele levantava o braço tocava no teto. A entrada no local do cativeiro era feita através de uma porta de cinquenta centímetros.
Nas paredes do cativeiro do empresário chileno, havia uma lista com instruções para o sequestrado, semelhante a encontrada no cativeiro de Olivetto. Entre as ordens, estavam a de deixar a bandeja da comida no chão após se alimentar, não fazer barulho, comunicar-se por meio de bilhetes e voltar-se para a parede quando alguém entrasse no recinto para retirar a comida. No quarto, os sequestradores deixaram lápis e papel para Edwards del Río escrever os bilhetes.
Para as necessidades fisiológicas, sequestradores deixavam, em alguns momentos, um balde semelhante a um vaso sanitário.
Os sequestradores deixavam uma música ambiente ligada como forma de tortura.
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
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