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05/02/2002
-
06h22
da Folha de S.Paulo
O chileno Mauricio Hernández Norambuena, líder dos sequestradores de Washington Olivetto, afirmou à polícia paulista que seu grupo tinha uma lista com a identificação de pessoas que poderiam ser alvos do crime no Brasil.
"O Mauricio me disse que de fato havia uma listagem com nomes e que "escolhemos Olivetto porque achamos que era melhor". Mas não quis dizer quem eram os outros", disse Wagner Giudice, da Delegacia Anti-Sequestro. Ele afirmou não ter certeza se haveria um novo alvo em caso de sucesso do sequestro do publicitário.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, criticou a decisão de famílias que, como a de Olivetto, contratam empresas internacionais que atuam como seguradora nos sequestros. No caso do publicitário, a britânica Control Risk acompanhava as negociações.
Ele disse que "há listas possíveis de serem obtidas [pelos criminosos] exatamente através da comunicação dessas mesmas seguradoras". "Quando você contrata uma companhia dessas, você já vale uma apólice de seguro", afirmou. "Imagine o sequestrador sabendo disso. [A pessoa" começa a ser cliente vip de sequestrador."
O único delegado que mantinha contatos com a família de Olivetto era Giudice. O secretário afirmou que nem todas as informações foram repassadas a ele. "De certo modo, a polícia foi alijada das negociações. E graças à ação da polícia, única e exclusivamente, a família não precisou pagar", disse Abreu Filho, minimizando a importância de uma vizinha ter chamado a polícia após ouvir gritos.
Para Abreu Filho, a "polícia já estava perto" e encontraria a casa mesmo sem esse aviso. "Essa família disse que várias vezes achou estranhíssimo. Um grupo diferente, gente arredia, gente que falava outra língua. Ligasse antes", disse ele, sem esclarecer se haverá alguma recompensa em razão da ajuda.
(AI e SC)
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
Presos que sequestraram Olivetto tinham lista com "sequestráveis"
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O chileno Mauricio Hernández Norambuena, líder dos sequestradores de Washington Olivetto, afirmou à polícia paulista que seu grupo tinha uma lista com a identificação de pessoas que poderiam ser alvos do crime no Brasil.
"O Mauricio me disse que de fato havia uma listagem com nomes e que "escolhemos Olivetto porque achamos que era melhor". Mas não quis dizer quem eram os outros", disse Wagner Giudice, da Delegacia Anti-Sequestro. Ele afirmou não ter certeza se haveria um novo alvo em caso de sucesso do sequestro do publicitário.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, criticou a decisão de famílias que, como a de Olivetto, contratam empresas internacionais que atuam como seguradora nos sequestros. No caso do publicitário, a britânica Control Risk acompanhava as negociações.
Ele disse que "há listas possíveis de serem obtidas [pelos criminosos] exatamente através da comunicação dessas mesmas seguradoras". "Quando você contrata uma companhia dessas, você já vale uma apólice de seguro", afirmou. "Imagine o sequestrador sabendo disso. [A pessoa" começa a ser cliente vip de sequestrador."
O único delegado que mantinha contatos com a família de Olivetto era Giudice. O secretário afirmou que nem todas as informações foram repassadas a ele. "De certo modo, a polícia foi alijada das negociações. E graças à ação da polícia, única e exclusivamente, a família não precisou pagar", disse Abreu Filho, minimizando a importância de uma vizinha ter chamado a polícia após ouvir gritos.
Para Abreu Filho, a "polícia já estava perto" e encontraria a casa mesmo sem esse aviso. "Essa família disse que várias vezes achou estranhíssimo. Um grupo diferente, gente arredia, gente que falava outra língua. Ligasse antes", disse ele, sem esclarecer se haverá alguma recompensa em razão da ajuda.
(AI e SC)
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
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