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09/02/2002 - 01h45

Penas sintéticas, chuva e vaia para prefeita abrem carnaval em SP

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da Folha de S.Paulo

A Unidos de Vila Maria abriu o primeiro dia dos desfiles de São Paulo trazendo penas sintéticas nas fantasias que evitaram possíveis prejuízos da escola com a chuva durou toda a noite.

A agremiação, estreante no Grupo Especial, entrou na avenida às 23h10 aceitando um desafio feito pela Liga Independente das Escolas de Samba: não incluir plumas em sua apresentação.

A escolha acabou sendo adequada diante do tempo de hoje à noite na capital paulista. O tema tratado foi intolerância contra todas as minorias, de Jesus Cristo aos homossexuais, de judeus a palestinos, passando pelos negros.

"A chuva fina não prejudicou em nada. Pelo contrário, até deu destaque para as nossas penas sintéticas", disse Wagner Santos, carnavalesco da Vila Maria, que, embora novata no grupo de elite, é uma das mais antigas de São Paulo, fundada em 1954.

Santos ressaltou ainda que os 3.300 componentes estavam acostumados com os dias de chuva. "A gente não tem quadra, os ensaios são feitos sempre na rua, debaixo de sol ou de água."

A escola levaria seis carros alegóricos para a avenida. O que mais chamou a atenção chamava "Priscila, a Rainha do Deserto". Nele, havia um ônibus cor-de-rosa ocupado por gays.

As personalidades não chegaram a ter destaque na Vila Maria. O grupo de pagode Exaltasamba era dos poucos que haviam comparecido. A cantora Wanderléia havia sido anunciada como uma das atrações, mas preferiu ficar no Carnaval de Recife.

A previsão inicial era que a primeira apresentação começasse às 22h30, mas, como nos demais anos, houve atraso em razão da transmissão da festa na televisão.

A segunda escola a ir para a avenida, a Unidos de São Lucas, homenageou o humorista Manoel da Nóbrega, criador do programa "Praça da Alegria" e de outros programas humorísticos de sucesso da TV brasileira.

Acompanhada de seu namorado, Luis Favre, a prefeita Marta Suplicy (PT) chegou ao sambódromo por volta das 23h50. Ao ter sua presença anunciada pelo sistema de som, foi vaiada pelo público. Segundo ela, "é a primeira vez que o Carnaval de São Paulo está funcionando".

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