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15/02/2002
-
23h23
CONSTANÇA TATSCH
Folha Online
O Delegado Seccional Centro, Jorge Carlos Carrasco, confirmou que o lençol encontrado em frente à Secretaria da Administração Penitenciária após a explosão de hoje no prédio é assinada pelo PCC. O policial não quis mostrar a faixa. "Não vamos dar moral para bandido", disse.
O PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma organização criminosa criada dentro de presídios de São Paulo.
Escrito com letras em vermelho e preto, a faixa encontrada hoje traz ameaças ao governador Geraldo Alckmin, ao secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, a agentes penitenciários e seus familiares.
De acordo com Carrasco, o governador "não se intimidará" com essas atitudes. O delegado afirmou ainda que considera uma postura "covarde" ameaçar a família dos agentes. "Assim como os presos querem respeito para seus familiares eles devem respeitar também os familiares dos funcionários públicos. Isso é covardia."
O ataque de hoje fará parte do mesmo inquérito que apura o atentado da última quarta-feira (13). "A polícia está na linha certa. Essa ato não ficará impune."
Duas pessoas foram identificadas como suspeitas do primeiro ataque, mas ninguém foi preso até o momento.
O delegado não soube informar sobre as medidas de segurança que serão adotadas pelo governo estadual, mas afirmou que "a polícia vai estar com os olhos voltados não só para o prédio da secretaria mas também para todos os órgãos públicos do Estado".
A bomba que atingiu hoje a secretaria seria, segundo informações do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), uma granada de gás lacrimogênio modelo GL 305-Condor, usada pelas tropas de choque e semelhante a usada no outro ataque.
Veja a íntegra do texto do PCC
"Nós também não nos sentimos intimidados nem com a polícia e nem com você, Alckmin, e nem com você Nagashi e se vocês continuarem com os maus-tratos no sistema penitenciário nós vamos começar a matar os funcionários dentro do sistema e os seus familiares na rua", diz texto escrito na faixa. Assina a mensagem com as ameaças a diretoria PCC. Há também, no final o número 1533 e os dizeres Paz, Justiça e Liberdade.
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Folha Online
O Delegado Seccional Centro, Jorge Carlos Carrasco, confirmou que o lençol encontrado em frente à Secretaria da Administração Penitenciária após a explosão de hoje no prédio é assinada pelo PCC. O policial não quis mostrar a faixa. "Não vamos dar moral para bandido", disse.
O PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma organização criminosa criada dentro de presídios de São Paulo.
Escrito com letras em vermelho e preto, a faixa encontrada hoje traz ameaças ao governador Geraldo Alckmin, ao secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, a agentes penitenciários e seus familiares.
De acordo com Carrasco, o governador "não se intimidará" com essas atitudes. O delegado afirmou ainda que considera uma postura "covarde" ameaçar a família dos agentes. "Assim como os presos querem respeito para seus familiares eles devem respeitar também os familiares dos funcionários públicos. Isso é covardia."
O ataque de hoje fará parte do mesmo inquérito que apura o atentado da última quarta-feira (13). "A polícia está na linha certa. Essa ato não ficará impune."
Duas pessoas foram identificadas como suspeitas do primeiro ataque, mas ninguém foi preso até o momento.
O delegado não soube informar sobre as medidas de segurança que serão adotadas pelo governo estadual, mas afirmou que "a polícia vai estar com os olhos voltados não só para o prédio da secretaria mas também para todos os órgãos públicos do Estado".
A bomba que atingiu hoje a secretaria seria, segundo informações do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), uma granada de gás lacrimogênio modelo GL 305-Condor, usada pelas tropas de choque e semelhante a usada no outro ataque.
Veja a íntegra do texto do PCC
"Nós também não nos sentimos intimidados nem com a polícia e nem com você, Alckmin, e nem com você Nagashi e se vocês continuarem com os maus-tratos no sistema penitenciário nós vamos começar a matar os funcionários dentro do sistema e os seus familiares na rua", diz texto escrito na faixa. Assina a mensagem com as ameaças a diretoria PCC. Há também, no final o número 1533 e os dizeres Paz, Justiça e Liberdade.
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