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18/02/2002
-
17h14
da Folha Online
Três pessoas que eram mantidas reféns foram libertadas pelos presos rebelados no cadeião de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Segundo policiais, a situação está controlada.
Os reféns _duas mulheres e um homem_ saíram, aparentemente, sem ferimentos. Um preso morreu e outros dois ficaram gravemente feridos.
Há informações de que a rebelião teria começado a partir de uma briga entre integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do CDL (Comando Democrático da Liberdade).
Os rebelados reivindicavam a saída de um funcionário e a redução do número de presos em cada cela, entre outros itens.
Uma rebelião também ocorreu hoje no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, no Belém, zona leste. Oito pessoas _um delegado, um escrivão, um investigador, um advogado e quatro agentes penitenciários_ foram mantidos reféns.
Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária, brigas entre facções rivais deixaram hoje um preso morto em Presidente Bernardes, um em Ribeirão Preto e outros três em Assis, cidades do interior. A secretaria disse ainda que a situação está controlada nas três cidades.
Há um ano, 29 unidades prisionais do Estado foram atingidas por uma megarrebelião. A ação foi coordenada pelo PCC, por meio de celulares.
No domingo...
Uma rixa entre facções criminosas rivais deixou ontem três presos mortos na Penitenciária 3 do Complexo Campinas-Hortolândia. Em Sorocaba, outros três detentos morreram durante rebelião na unidade 2 da penitenciária de Aparecidinha.
Integrantes do PCC estariam envolvidos nos dois casos.
Atentados
A sede da Secretaria da Administração Penitenciária, no centro de São Paulo, foi alvo hoje do terceiro atentado a bomba ocorrido desde quarta-feira (13).
O primeiro atentado ocorreu quando ocupantes de um Santana escuro atiraram uma granada contra a secretaria. Uma das portas de vidro do prédio foi destruída. Cinco funcionários ficaram feridos. Na ocasião, uma faixa assinada pelo PCC foi deixada no local com os dizeres: "Os oprimidos contra os opressores. Se não pararem os maus-tratos contra a comunidade carcerária, os atentados vão continuar".
Na noite de sexta-feira, dois homens atiraram uma bomba de uma motocicleta. Duas mulheres que passavam pelo local ficaram feridas pelos estilhaços. Uma faixa foi encontrada no prédio da secretaria, também assinada pelo PCC.
No início da madrugada de hoje, um artefato explodiu na calçada oposta ao prédio da secretaria. Uma pessoa ficou ferida.
No final da manhã, um artefato explodiu em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Município de São Paulo, na avenida Zachi Narchi, na zona norte da cidade. Segundo a polícia, quatro rapazes em duas motos jogaram o artefato e um pano com a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital). A prefeitura acredita que o alvo da bomba seria um departamento da polícia localizado ao lado do prédio atingido.
Leia mais sobre presídios
Presos libertam reféns no cadeião de Pinheiros, em São Paulo
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Três pessoas que eram mantidas reféns foram libertadas pelos presos rebelados no cadeião de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Segundo policiais, a situação está controlada.
Os reféns _duas mulheres e um homem_ saíram, aparentemente, sem ferimentos. Um preso morreu e outros dois ficaram gravemente feridos.
Há informações de que a rebelião teria começado a partir de uma briga entre integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do CDL (Comando Democrático da Liberdade).
Os rebelados reivindicavam a saída de um funcionário e a redução do número de presos em cada cela, entre outros itens.
Uma rebelião também ocorreu hoje no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, no Belém, zona leste. Oito pessoas _um delegado, um escrivão, um investigador, um advogado e quatro agentes penitenciários_ foram mantidos reféns.
Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária, brigas entre facções rivais deixaram hoje um preso morto em Presidente Bernardes, um em Ribeirão Preto e outros três em Assis, cidades do interior. A secretaria disse ainda que a situação está controlada nas três cidades.
Há um ano, 29 unidades prisionais do Estado foram atingidas por uma megarrebelião. A ação foi coordenada pelo PCC, por meio de celulares.
No domingo...
Uma rixa entre facções criminosas rivais deixou ontem três presos mortos na Penitenciária 3 do Complexo Campinas-Hortolândia. Em Sorocaba, outros três detentos morreram durante rebelião na unidade 2 da penitenciária de Aparecidinha.
Integrantes do PCC estariam envolvidos nos dois casos.
Atentados
A sede da Secretaria da Administração Penitenciária, no centro de São Paulo, foi alvo hoje do terceiro atentado a bomba ocorrido desde quarta-feira (13).
O primeiro atentado ocorreu quando ocupantes de um Santana escuro atiraram uma granada contra a secretaria. Uma das portas de vidro do prédio foi destruída. Cinco funcionários ficaram feridos. Na ocasião, uma faixa assinada pelo PCC foi deixada no local com os dizeres: "Os oprimidos contra os opressores. Se não pararem os maus-tratos contra a comunidade carcerária, os atentados vão continuar".
Na noite de sexta-feira, dois homens atiraram uma bomba de uma motocicleta. Duas mulheres que passavam pelo local ficaram feridas pelos estilhaços. Uma faixa foi encontrada no prédio da secretaria, também assinada pelo PCC.
No início da madrugada de hoje, um artefato explodiu na calçada oposta ao prédio da secretaria. Uma pessoa ficou ferida.
No final da manhã, um artefato explodiu em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Município de São Paulo, na avenida Zachi Narchi, na zona norte da cidade. Segundo a polícia, quatro rapazes em duas motos jogaram o artefato e um pano com a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital). A prefeitura acredita que o alvo da bomba seria um departamento da polícia localizado ao lado do prédio atingido.
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