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20/02/2002
-
05h45
da Folha de S.Paulo
Mecânico de profissão, o paulistano Misael Aparecido da Silva foi um dos fundadores do PCC -surgido na Casa de Custódia de Taubaté, no começo da década de 90- e acumulava a maior pena a cumprir entre os chefes da facção: 243 anos, um mês e 18 dias.
Teria sob seu comando direto cerca de 20 mil homens, segundo advogados da organização.
Ele começou sua vida criminosa em 1979 -tinha 19 anos-, assaltando pedestres e pequenos mercados na capital paulista. Foi preso, mas saiu da cadeia. Passou a cometer latrocínios -a primeira vítima foi em Araraquara.
Daí em diante foram diversos homicídios, estupros, flagrantes de tráfico etc. Renderam-lhe 50 páginas de prontuário onde estão registrados 57 inquéritos e 29 condenações em andamento. Se a pena no país não fosse limitada a 30 anos, a condenação só terminaria em janeiro de 2223.
Nas ruas, seu último crime foi no final de 1985, quando foi preso definitivamente, segundo o governo. Na cadeia, respondeu por pelo menos mais três homicídios.
Passou por presídios na capital paulista, em Presidente Bernardes, em Mirandópolis, em Guarulhos, em Taubaté, em Iaras, em Avaré e no Paraná -onde comandou a maior rebelião do sistema local, de 143 horas, ocorrido em junho do ano passado.
(SC)
Leia mais:
Um dos fundadores do PCC é assassinado no interior de SP
Fundador do PCC morto ontem acumulava pena de 243 anos
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Mecânico de profissão, o paulistano Misael Aparecido da Silva foi um dos fundadores do PCC -surgido na Casa de Custódia de Taubaté, no começo da década de 90- e acumulava a maior pena a cumprir entre os chefes da facção: 243 anos, um mês e 18 dias.
Teria sob seu comando direto cerca de 20 mil homens, segundo advogados da organização.
Ele começou sua vida criminosa em 1979 -tinha 19 anos-, assaltando pedestres e pequenos mercados na capital paulista. Foi preso, mas saiu da cadeia. Passou a cometer latrocínios -a primeira vítima foi em Araraquara.
Daí em diante foram diversos homicídios, estupros, flagrantes de tráfico etc. Renderam-lhe 50 páginas de prontuário onde estão registrados 57 inquéritos e 29 condenações em andamento. Se a pena no país não fosse limitada a 30 anos, a condenação só terminaria em janeiro de 2223.
Nas ruas, seu último crime foi no final de 1985, quando foi preso definitivamente, segundo o governo. Na cadeia, respondeu por pelo menos mais três homicídios.
Passou por presídios na capital paulista, em Presidente Bernardes, em Mirandópolis, em Guarulhos, em Taubaté, em Iaras, em Avaré e no Paraná -onde comandou a maior rebelião do sistema local, de 143 horas, ocorrido em junho do ano passado.
(SC)
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