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20/02/2002 - 18h01

Polícia prende integrante do PCC foragido no Rio

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da Folha de S.Paulo, no Rio

Um integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Antônio Marcos Rangel Urbano, o Zulu, 27, foi preso em Mangaratiba (a 70 km do Rio) ontem à tarde.

Em depoimento à delegada-titular da 165ª DP (Mangaratiba), Evanora Gomes de Moraes, Urbano afirmou ser parente de líderes do PCC, sem especificar. "Embora tenha dito ser parente e muito amigo de chefes do PCC, ele não citou o nome de ninguém", informou a delegada.

Conhecido em São Paulo como Marquinho Garé, o integrante do PCC estava foragido havia oito anos da penitenciária de Guaratinguetá (SP). Há contra ele nove mandados de prisão expedidos pela Justiça paulista por crimes como homicídio, roubo de carga e assalto à mão armada.

Urbano foi preso quando tentava fugir do cerco da polícia, nas imediações da casa onde morava junto com a mulher e quatro filhos, em um bairro da periferia de Mangaratiba.

"Ele não estava armado quando o prendemos. Na busca que fizemos à casa dele não encontramos armas, drogas ou qualquer pista que faça referência ao PCC", afirmou a titular da 165ª DP.

A mulher e os filhos de Urbano não foram localizados pela polícia. No depoimento, ele disse que morava na cidade havia vários meses.

Em Mangaratiba, segundo a delegada, Urbano cometeu assaltos à mão armada. "O reconhecimento dele foi feito por pessoas que vieram até a delegacia."

O integrante do PCC está preso na carceragem da 165ª DP e deverá ser transferido em breve para a Polinter (Polícia Interestadual), na zona portuária do Rio.

PCC no Rio
O secretário estadual de Direitos Humanos e Sistema Penitenciário, João Luiz Duboc Pinaud, não quis comentar a suposta participação de dois líderes do PCC presos no presídio de segurança máxima Bangu I, no Rio, nas rebeliões e atentados ocorridos em São Paulo entre domingo e ontem.

A articulação das ações do PCC teria tido a participação, por telefone celular, de José Márcio Felício, o Geleião, e Cesar Augusto Roriz da Silva, o Cesinha.

Os dois estão presos no Rio, desde o ano passado, por solicitação do Ministério da Justiça, que, após a rebelião comandada pelo PCC em fevereiro de 2001, em São Paulo, autorizou a distribuição de líderes da facção em presídios de várias partes do país. A estratégia foi adotada para enfraquecer a ação da facção criminosa.

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