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20/02/2002
-
19h31
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
O motoboy Francisco de Assis Pereira confessou nesta quarta-feira o assassinato da estudante Isadora Fraenkel, 19, dizendo ter sido levado a cometer o crime por "forças malignas".
O julgamento de Pereira sobre este assassinato começou por volta das 14h no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O motoboy foi ouvido esta tarde durante 25 minutos. Esta foi a segunda vez que disse ter sido "possuído" ao matar suas vítimas. Em agosto do ano passado, Pereira também disse ter assassinado a recepcionista Rosa Alves Neta sob influência de 'uma força maligna'.
A promotoria e Defesa leram partes do processo aos jurados e testemunhas começaram a ser ouvidas. Já falaram ao tribunal, o pai de Isadora, Cláudio Fraenkel, e o perito Paulo Argarate Vasques.
Segundo o Tribunal de Justiça, ainda não há previsão para o fim do julgamento. A decisão depende do juiz, que pode prosseguir com o processo durante toda a noite.
O motoboy cumpre pena no interior do Estado. Ele já havia sido condenado a 107 anos por estupro, roubo e atentado violento ao pudor, no caso das vítimas que sobreviveram, e mais 15 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e um ano por ocultação de cadáver, pelo assassinato de Rosa Alves Neto. Ele responde pela morte de sete mulheres.
Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como Maníaco do Parque porque atraía as vítimas com falsas promessas de emprego ou de ensaios fotográficos ao parque do Estado, na zona sul de São Paulo. No local, as mulheres eram violentadas e, em alguns casos, assassinadas.
O motoboy foi preso no dia 4 de agosto de 1998, em Itaqui (RS).
Leia mais:
Começa novo julgamento do motoboy Francisco de Assis Pereira
Motoboy diz que "forças malignas" o levaram a matar estudante
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da Folha Online
O motoboy Francisco de Assis Pereira confessou nesta quarta-feira o assassinato da estudante Isadora Fraenkel, 19, dizendo ter sido levado a cometer o crime por "forças malignas".
O julgamento de Pereira sobre este assassinato começou por volta das 14h no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O motoboy foi ouvido esta tarde durante 25 minutos. Esta foi a segunda vez que disse ter sido "possuído" ao matar suas vítimas. Em agosto do ano passado, Pereira também disse ter assassinado a recepcionista Rosa Alves Neta sob influência de 'uma força maligna'.
A promotoria e Defesa leram partes do processo aos jurados e testemunhas começaram a ser ouvidas. Já falaram ao tribunal, o pai de Isadora, Cláudio Fraenkel, e o perito Paulo Argarate Vasques.
Segundo o Tribunal de Justiça, ainda não há previsão para o fim do julgamento. A decisão depende do juiz, que pode prosseguir com o processo durante toda a noite.
O motoboy cumpre pena no interior do Estado. Ele já havia sido condenado a 107 anos por estupro, roubo e atentado violento ao pudor, no caso das vítimas que sobreviveram, e mais 15 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e um ano por ocultação de cadáver, pelo assassinato de Rosa Alves Neto. Ele responde pela morte de sete mulheres.
Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como Maníaco do Parque porque atraía as vítimas com falsas promessas de emprego ou de ensaios fotográficos ao parque do Estado, na zona sul de São Paulo. No local, as mulheres eram violentadas e, em alguns casos, assassinadas.
O motoboy foi preso no dia 4 de agosto de 1998, em Itaqui (RS).
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