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04/03/2002 - 22h34

Exame deve apontar empresário como pai de filho de Gloria Trevi

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Os exames de DNA feitos pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, por encomenda da PF (Polícia Federal), devem apontar que o pai de Angel Gabriel, filho da cantora mexicana Gloria Trevi, 33, é o seu empresário, Sérgio Andrade.

Gloria engravidou no período em quer esteve presa na carceragem da Superintendência da PF, em Brasília, sem nunca ter tido permissão para receber visitas íntimas. Ainda não houve divulgação oficial do laudo. Ela é acusada de corrupção de menores no México.

No inquérito conduzido pela corregedoria da PF para apurar as circunstâncias da gravidez foram recolhidas amostras de 76 suspeitos para o exame, entre eles, agentes carcerários, funcionários da superintendência, presos e um delegado da PF que não pode ter o nome divulgado por determinação judicial.

O exame foi feito comparando as amostras com o material recolhido na placenta de Gloria. Há duas semanas o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou os exames de DNA na placenta da cantora para determinar a paternidade de Angel Gabriel.

Os exames tiveram início na semana passada e a PF determinou que as amostras recolhidas dos cinco principais suspeitos fossem analisadas primeiro. Foram eles, o delegado da PF, o empresário Sergio Andrade, que está preso, o assaltante de bancos Marcelo Borelli e dois agentes da superintendência.

Durante a gravidez de Gloria surgiram várias versões sobre o fato. Na primeira delas, a gravidez teria ocorrido por meio de uma inseminação artificial artesanal, com sêmen fornecido pelo assaltante Marcelo Borelli ou por Sergio Andrade em um copo com leite. Gloria teria feito a inseminação com uma tampa de caneta.

Em outra versão, Gloria teria mantido relações sexuais com um delegado da PF em uma sala da superintendência. Na última delas, Sergio Andrade teria mantido relações sexuais com Gloria no parlatório da superintendência durante um descuido dos agentes carcerários.

O STF já autorizou a extradição de Gloria, que ainda não ocorreu porque seus advogados entraram com um pedido de refúgio no Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), órgão vinculado ao Ministério da Justiça. O pedido foi negado, mas uma liminar invalidou a decisão, que aguarda julgamento da Justiça.

Os advogados tentam novamente obter junto ao STF prisão domiciliar para impedir que Gloria volte para o presídio da Papuda, em Brasília, onde estava presa até poucos dias antes do nascimento de Angel. A cantora continua internada no Hran (Hospital Regional da Asa Norte), em Brasília. Os advogados da cantora não foram localizados.

 

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