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13/07/2000
-
20h04
FABIANE LEITE, repórter da Folha Online
Um dos donos da empresa de produtos hospitalares Allaginn, Éder Massaru Kurokawa, se recusou a responder às perguntas dos promotores do Ministério Público Estadual de São Paulo durante depoimento na tarde desta quinta-feira (13).
A Allaginn é suspeita de participar de esquema para fraudar tomadas de preços para compras de cooperativas que controlam unidades de saúde na cidade de São Paulo e que foram herdadas do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). O esquema favorecia a empresa Matmed. Kurokawa é casado com uma cunhada de um dos donos da Matmed.
Um dos donos da Matmed, Mauro Alves Pereira, foi acusado pelo ex-secretário da Saúde, José Aristodemo Pinotti, de oferecer suborno de R$ 5 milhões para que as cooperativas, a que a empresa fornecia, não fossem extintas.
Kurokawa ficou calado durante todo o depoimento. Como ele foi ouvido com testemunha, é obrigado a dizer a verdade, e poderá ser indiciado, a pedido do Ministério Público, pelo crime de falso testemunho.
Na área cível, Kurokawa poderá ser incluído diretamente em uma ação que acusaria de ato de improbidade administrativa (má gestão na administração pública).
A mesma situação é de outra pessoa que se recusou, também na tarde desta quinta-feira, a depor aos promotores. A funcionária da empresa Vitrine, Marinha Maria da Silva também ficou calada durante todo o depoimento e não respondeu às questões dos promotores. Ela também foi ouvida como testemunha.
Os promotores esperam ouvir nesta sexta-feira o empresário Marcos Gurgel do Amaral, dono da MGA, empresa também acusada de participar de esquema de irregularidades no PAS.
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Dono de empresa ligada ao PAS fica calado em depoimento e poderá ser punido
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Um dos donos da Matmed, Mauro Alves Pereira, foi acusado pelo ex-secretário da Saúde, José Aristodemo Pinotti, de oferecer suborno de R$ 5 milhões para que as cooperativas, a que a empresa fornecia, não fossem extintas.
Kurokawa ficou calado durante todo o depoimento. Como ele foi ouvido com testemunha, é obrigado a dizer a verdade, e poderá ser indiciado, a pedido do Ministério Público, pelo crime de falso testemunho.
Na área cível, Kurokawa poderá ser incluído diretamente em uma ação que acusaria de ato de improbidade administrativa (má gestão na administração pública).
A mesma situação é de outra pessoa que se recusou, também na tarde desta quinta-feira, a depor aos promotores. A funcionária da empresa Vitrine, Marinha Maria da Silva também ficou calada durante todo o depoimento e não respondeu às questões dos promotores. Ela também foi ouvida como testemunha.
Os promotores esperam ouvir nesta sexta-feira o empresário Marcos Gurgel do Amaral, dono da MGA, empresa também acusada de participar de esquema de irregularidades no PAS.
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