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08/03/2002 - 05h58

Mulher de acusado no caso Daniel elogia a polícia

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do Agora São Paulo

"Essa operação foi ótima. A polícia agiu muito bem." A frase é de Juliana Clem da Silva, mulher de Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, conhecido como Cara Seca.

Ele está preso e é acusado de fazer parte da quadrilha responsável pelo sequestro e morte do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro deste ano.

Cara Seca morava na favela Pantanal, na Pedreira (zona sul de São Paulo), local que foi alvo de blitz ontem.

Entre as casas vistoriadas pela polícia na favela estava uma na rua Doutor Sérgio Gilliard Flache, onde Cara Seca vivia havia cinco anos com a mulher, Juliana, a sogra e uma filha de três anos. "Quando os policiais vieram aqui para investigar o crime, tratavam todos os moradores com brutalidade. Hoje [ontem", não. Eles estão sendo educados e fazendo um trabalho muito bom."

Juliana afirma que o marido nunca teve participação em crime nenhum. Segundo ela, no dia do sequestro do prefeito, Cara Seca estava em um bar com amigos e, depois, foi para casa. "O advogado dele já tem, inclusive, o nome de todos que estavam no bar e o viram."

Segundo Juliana, Cara Seca trabalhava como apontador (encarregado de tomar o ponto dos operários nas obras). Ela diz ainda que Cara Seca já brigou várias vezes com o irmão Rodolfo Rodrigues de Souza Oliveira, conhecido como Bozinho -também preso e acusado de fazer parte da quadrilha- porque este "sempre arrumava confusão". Quanto aos outros membros do grupo, ela afirma que "todos foram criados juntos".
 

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