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13/07/2000
-
23h02
do Enviado especial a Modesto (EUA)
Espera-se para esta quinta a decisão do júri de Modesto (Califórnia, costa oeste dos EUA) que pode condenar à morte o brasileiro Wedson Rosa de Morais, 36. A outra possibilidade é prisão perpétua.
Em janeiro de 1997, o goiano Wedson matou a facadas um casal de professores aposentados, avós de sua mulher. No tribunal, ele disse que cometeu os crimes porque estava "possuído por um espírito''.
Na manhã desta quinta, defesa e acusação fizeram suas considerações finais.
Numa intervenção enfática, o promotor, John Goold, disse que Wedson está se fingindo de doente mental. Citou também trechos de livros que o réu leu na cadeia (entre eles, "How the Mind Works'', do guru da ciência da informação Stenven Pinker), alegando que foi assim que Wedson aprendeu como os loucos se comportam.
O defensor, Nicholas Palmisano, adotou um tom confessional. Falando baixo, bem próximo do júri de 12 pessoas, pediu que sentissem pena de Wedson, e lembrou que a prisão perpétua já é uma punição dura o bastante.
Baseou-se fortemente no depoimento, feito um dia antes, do psicólogo Philip Trompetter, para quem o goiano tem graves distúrbios mentais.
O júri ficou reunido de 13h30 às 16h horas de ontem. Os trabalhos
recomeçam hoje às 9h30 (13h30 de Brasília).
Desde 1978, a Califórnia excutou oito condenados. Há mais de 500 na espera, o chamado "corredor da morte''. (ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR)
Júri americano decide na sexta se condena à morte brasileiro acusado de assassinatos
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Espera-se para esta quinta a decisão do júri de Modesto (Califórnia, costa oeste dos EUA) que pode condenar à morte o brasileiro Wedson Rosa de Morais, 36. A outra possibilidade é prisão perpétua.
Em janeiro de 1997, o goiano Wedson matou a facadas um casal de professores aposentados, avós de sua mulher. No tribunal, ele disse que cometeu os crimes porque estava "possuído por um espírito''.
Na manhã desta quinta, defesa e acusação fizeram suas considerações finais.
Numa intervenção enfática, o promotor, John Goold, disse que Wedson está se fingindo de doente mental. Citou também trechos de livros que o réu leu na cadeia (entre eles, "How the Mind Works'', do guru da ciência da informação Stenven Pinker), alegando que foi assim que Wedson aprendeu como os loucos se comportam.
O defensor, Nicholas Palmisano, adotou um tom confessional. Falando baixo, bem próximo do júri de 12 pessoas, pediu que sentissem pena de Wedson, e lembrou que a prisão perpétua já é uma punição dura o bastante.
Baseou-se fortemente no depoimento, feito um dia antes, do psicólogo Philip Trompetter, para quem o goiano tem graves distúrbios mentais.
O júri ficou reunido de 13h30 às 16h horas de ontem. Os trabalhos
recomeçam hoje às 9h30 (13h30 de Brasília).
Desde 1978, a Califórnia excutou oito condenados. Há mais de 500 na espera, o chamado "corredor da morte''. (ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR)
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