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14/07/2000
-
13h04
FABIANE LEITE, repórter da Folha Online
O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), retrucou as manifestações de um simpatizante que lhe interrompeu na manhã desta sexta-feira (14), durante visita a uma pequena obra embaixo do viaduto Rubem Berta, na zona sul da cidade.
"Dá um tempo", gritou para o camelô Severino Ramo Santos, 30, que abanava para o prefeito de cima do viaduto. Pitta estava dando uma entrevista e parou várias vezes para acenar para o simpatizante. Mas perdeu a paciência.
"Ele (Pitta) é um cara gente fina. Ele tem 5 meses e 15 dias ainda, tem de terminar", disse o camelô, que, com olhos muito vermelhos, afirmou estar acordado desde as 3h trabalhando.
Santos disse que foi abordado por seguranças do prefeito para que parasse de falar. Depois de receber uma recepção nada amistosa de Pitta, Santos pelo menos conseguiu vender uma "garrafada", bebida feita com ervas, para o assessor do prefeito, Augusto Diniz Júnior, que deu R$ 5 para o camelô.
Gravata
O prefeito, durante a entrevista, limitou-se a responder perguntas sobre a dívida da prefeitura. Moradores da região abordaram o prefeito para cumprimentá-lo, mas dirigiam elogios principalmente ao secretário de Governo, Arnaldo Faria de Sá, que se tornou especialista em criar factóides para melhorar a imagem de Pitta.
O prefeito e o seu secretário usavam, nesta manhã, até uma gravata com o mesmo padrão, com desenhos de pequenas joaninhas.
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Pitta diz para simpatizante 'dar um tempo'
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O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), retrucou as manifestações de um simpatizante que lhe interrompeu na manhã desta sexta-feira (14), durante visita a uma pequena obra embaixo do viaduto Rubem Berta, na zona sul da cidade.
"Dá um tempo", gritou para o camelô Severino Ramo Santos, 30, que abanava para o prefeito de cima do viaduto. Pitta estava dando uma entrevista e parou várias vezes para acenar para o simpatizante. Mas perdeu a paciência.
"Ele (Pitta) é um cara gente fina. Ele tem 5 meses e 15 dias ainda, tem de terminar", disse o camelô, que, com olhos muito vermelhos, afirmou estar acordado desde as 3h trabalhando.
Santos disse que foi abordado por seguranças do prefeito para que parasse de falar. Depois de receber uma recepção nada amistosa de Pitta, Santos pelo menos conseguiu vender uma "garrafada", bebida feita com ervas, para o assessor do prefeito, Augusto Diniz Júnior, que deu R$ 5 para o camelô.
Gravata
O prefeito, durante a entrevista, limitou-se a responder perguntas sobre a dívida da prefeitura. Moradores da região abordaram o prefeito para cumprimentá-lo, mas dirigiam elogios principalmente ao secretário de Governo, Arnaldo Faria de Sá, que se tornou especialista em criar factóides para melhorar a imagem de Pitta.
O prefeito e o seu secretário usavam, nesta manhã, até uma gravata com o mesmo padrão, com desenhos de pequenas joaninhas.
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