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22/03/2002
-
06h19
da Folha Campinas
O secretário de Estado da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, 40, disse ontem que os plantões policiais não podem fazer nenhum tipo de restrição ao atendimento da população por questão de segurança.
A declaração foi feita ontem durante o 46º Congresso Estadual de Municípios, em Serra Negra (150 km de São Paulo). "A polícia trabalha 24 horas para atender todo mundo e atender bem", declarou.
Segundo ele, as restrições no atendimento somente serão toleradas se houver falta de estrutura para a realização do trabalho.
A Folha constatou a falta de atendimento visitando, durante a madrugada de ontem, plantões da Polícia Civil de Sumaré e Hortolândia, na região de Campinas. Distritos policiais dessas cidades foram vítimas de atentados a tiros e bombas, supostamente cometidos pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em Hortolândia, as pessoas que procuraram de madrugada o único distrito policial que atendia a população durante esse período foram orientadas a registrar a queixa durante o dia, por questões de segurança.
"Se eles estão com medo, que montem um esquema melhor de segurança para atender à população", afirmou o supervisor de segurança Eliseu Gonçalves Chaves, 28, que não pôde registrar uma ocorrência de furto de fios de cobre que ocorreu na empresa em que trabalha. "Posso voltar durante o dia, mas acho que a polícia devia registrar a queixa e sair, na madrugada mesmo, atrás do ladrão", afirmou.
Em Sumaré, o atendimento é feito com as portas fechadas, também no único distrito que permanece aberto durante a noite, no centro da cidade.
Segundo o delegado Fernando Fincatt, 31, plantonista do 1º DP de Sumaré, o plantão mantém atendimento normal, desde que o caso não seja banal. "Pedimos para as pessoas voltarem ao distrito durante o dia para registrar queixas como discussões ou perda de documentos. É mais seguro."
Em Campinas, os delegados plantonistas decidiram manter os policiais que trabalham no plantão fora do distrito. "Os funcionários entram apenas quando chega uma ocorrência", disse o delegado plantonista do 9º Distrito Policial, Luís Augusto Mita, 30.
O delegado diretor do Deinter 2 (Departamento da Polícia Judiciária do Interior), Laerte Goff Macedo, 65, disse ontem que a polícia da região está mantendo o atendimento à população.
"A determinação é de que a segurança nos distritos seja reforçada e que o atendimento seja mantido", afirmou. Segundo ele, se o atendimento está sendo restrito em Hortolândia e Sumaré, as ordens estão sendo descumpridas.
DPs não podem "fechar", diz secretário
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O secretário de Estado da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, 40, disse ontem que os plantões policiais não podem fazer nenhum tipo de restrição ao atendimento da população por questão de segurança.
A declaração foi feita ontem durante o 46º Congresso Estadual de Municípios, em Serra Negra (150 km de São Paulo). "A polícia trabalha 24 horas para atender todo mundo e atender bem", declarou.
Segundo ele, as restrições no atendimento somente serão toleradas se houver falta de estrutura para a realização do trabalho.
A Folha constatou a falta de atendimento visitando, durante a madrugada de ontem, plantões da Polícia Civil de Sumaré e Hortolândia, na região de Campinas. Distritos policiais dessas cidades foram vítimas de atentados a tiros e bombas, supostamente cometidos pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em Hortolândia, as pessoas que procuraram de madrugada o único distrito policial que atendia a população durante esse período foram orientadas a registrar a queixa durante o dia, por questões de segurança.
"Se eles estão com medo, que montem um esquema melhor de segurança para atender à população", afirmou o supervisor de segurança Eliseu Gonçalves Chaves, 28, que não pôde registrar uma ocorrência de furto de fios de cobre que ocorreu na empresa em que trabalha. "Posso voltar durante o dia, mas acho que a polícia devia registrar a queixa e sair, na madrugada mesmo, atrás do ladrão", afirmou.
Em Sumaré, o atendimento é feito com as portas fechadas, também no único distrito que permanece aberto durante a noite, no centro da cidade.
Segundo o delegado Fernando Fincatt, 31, plantonista do 1º DP de Sumaré, o plantão mantém atendimento normal, desde que o caso não seja banal. "Pedimos para as pessoas voltarem ao distrito durante o dia para registrar queixas como discussões ou perda de documentos. É mais seguro."
Em Campinas, os delegados plantonistas decidiram manter os policiais que trabalham no plantão fora do distrito. "Os funcionários entram apenas quando chega uma ocorrência", disse o delegado plantonista do 9º Distrito Policial, Luís Augusto Mita, 30.
O delegado diretor do Deinter 2 (Departamento da Polícia Judiciária do Interior), Laerte Goff Macedo, 65, disse ontem que a polícia da região está mantendo o atendimento à população.
"A determinação é de que a segurança nos distritos seja reforçada e que o atendimento seja mantido", afirmou. Segundo ele, se o atendimento está sendo restrito em Hortolândia e Sumaré, as ordens estão sendo descumpridas.
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