Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/04/2002 - 19h12

Mulher é baleada no Rio, apesar de comando da PM "proibir" tiroteio

Publicidade

MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

No mesmo dia em que o novo comandante da PM, coronel Francisco José Braz, proibiu os policiais de atirar quando há possibilidade de atingir inocentes, moradores da favela de Manguinhos, na zona norte do Rio, incendiaram um ônibus e bloquearam as avenidas Dom Hélder Câmara e Democráticos depois que uma moradora foi atingida em tiroteio.

Os manifestantes disseram que, durante uma operação do 22º Batalhão da Polícia Militar nesta terça-feira na favela, a dona-de-casa Cristina Clara Rocha, 29, foi baleada nas costas quando estendia roupas no varal de sua casa.

Eles acusam os policiais de terem feito os disparos.O relações-públicas da PM, tenente-coronel Luiz Antônio Corso da Costa, negou que os tiros que balearam a mulher tenham sido disparados pelos policiais.

De acordo com os moradores, Cristina Rocha estava a 500 m do local a operação policial foi iniciada. Ela está internada no hospital Salgado Filho, no Méier (zona norte) e não corre risco de morte.

Uma outra operação da PM resultou na morte de dois supostos traficantes do morro do Turano, no Rio Comprido (zona norte) no início da tarde.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos receberam os policiais a tiros e acabaram mortos. Até o fechamento desta edição, as duas vítimas permaneciam sem identificação.

Leia mais:
  •  Comando proíbe PM de entrar em tiroteio se houver risco para civis

  •  Inquérito da polícia do Rio liga líder comunitário a traficantes do Rio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página