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16/04/2002
-
06h30
MÁRIO TONOCCHI
free-lance para a Folha Campinas
O prefeito de Santa Cruz da Conceição (197 km de SP), Jair Capodifóglio (PSDB), decide hoje se fecha por tempo indeterminado a represa da Prainha, que recebe ao menos 2.000 turistas por fim de semana, por causa da grande quantidade de piranhas no local.
No domingo, ao menos 20 turistas foram atacados por perambebas na represa. O estudante Robson Henrique da Silva, 14, perdeu um pedaço da falange de um dedo do pé direito. As perambebas são da família das piranhas da Amazônia, mas são menos perigosas. São naturais da bacia do rio Mogi-Guaçu, que engloba a represa.
"Secar a represa não posso, pôr o tucunaré, inimigo natural da piranha, também não posso, já que ele não é da bacia. O jeito é tentar conscientizar as pessoas, mas é muito mais difícil", diz o prefeito.
As piranhas surgiram, diz ele, há cinco anos. No ataque anterior, em 24 de março, houve 16 feridos.
"Há fortes indícios de que o aumento da população da espécie na bacia e na represa esteja relacionado à degradação", afirma o técnico do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) Osmar Cantelmo, 46.
Segundo o prefeito, a interdição vai prejudicar o comércio. "Mas também não podemos deixar que esses ataques voltem a acontecer."
"Desde o aparecimento das piranhas, o comércio está em franca queda. Se interditar agora a represa, pode interditar a cidade também", disse o presidente da Acisc (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Santa Cruz da Conceição), Carlos Augusto Ferreira Vinagre, 44.
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O prefeito de Santa Cruz da Conceição (197 km de SP), Jair Capodifóglio (PSDB), decide hoje se fecha por tempo indeterminado a represa da Prainha, que recebe ao menos 2.000 turistas por fim de semana, por causa da grande quantidade de piranhas no local.
No domingo, ao menos 20 turistas foram atacados por perambebas na represa. O estudante Robson Henrique da Silva, 14, perdeu um pedaço da falange de um dedo do pé direito. As perambebas são da família das piranhas da Amazônia, mas são menos perigosas. São naturais da bacia do rio Mogi-Guaçu, que engloba a represa.
"Secar a represa não posso, pôr o tucunaré, inimigo natural da piranha, também não posso, já que ele não é da bacia. O jeito é tentar conscientizar as pessoas, mas é muito mais difícil", diz o prefeito.
As piranhas surgiram, diz ele, há cinco anos. No ataque anterior, em 24 de março, houve 16 feridos.
"Há fortes indícios de que o aumento da população da espécie na bacia e na represa esteja relacionado à degradação", afirma o técnico do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) Osmar Cantelmo, 46.
Segundo o prefeito, a interdição vai prejudicar o comércio. "Mas também não podemos deixar que esses ataques voltem a acontecer."
"Desde o aparecimento das piranhas, o comércio está em franca queda. Se interditar agora a represa, pode interditar a cidade também", disse o presidente da Acisc (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Santa Cruz da Conceição), Carlos Augusto Ferreira Vinagre, 44.
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