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17/04/2002
-
18h37
da Folha Online
da Agência Folha
Uma rebelião terminou hoje com um preso assassinado e com a troca do diretor do presídio de segurança máxima Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL).
Hebeth César foi substituído pelo tenente-coronel Erivan Lima dos Santos, sob ordem do secretário da Justiça de Alagoas, Tutmêss Airan de Albuquerque Melo.
O preso José Djaelson, 35, foi agredido a facadas, teve pernas e braços extirpados e foi queimado ao lado de colchões.
Djaelson, conhecido como "Salame", havia sido condenado por tráfico de drogas e porte de arma e tinha quatro anos de pena para cumprir antes de ganhar a liberdade. O detento era considerado delator pelos colegas de presídio.
Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania de Alagoas, a rebelião começou por volta das 8h e foi controlada às 10h30, após negociação com os rebelados.
O presídio é dividido em quatro módulos, abriga 440 detentos e não está superlotado. A rebelião atingiu cerca de 40 detentos do módulo onde ficam presos ameaçados e outros que sofreram punição disciplinar _por cometer delito no presídio, como tentar fugir.
Os detentos punidos, sem direito a visitas e banho de sol, lideraram o motim. Eles pediram a saída do diretor do presídio e alegaram que estavam no "castigo" há vários meses. Segundo a secretaria, a lei permite que esses presos fiquem até 90 dias no "castigo".
Leia mais:
Presos se rebelam e detento morre carbonizado em Maceió
Diretor de presídio é substituído após rebelião e morte em Maceió
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da Agência Folha
Uma rebelião terminou hoje com um preso assassinado e com a troca do diretor do presídio de segurança máxima Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL).
Hebeth César foi substituído pelo tenente-coronel Erivan Lima dos Santos, sob ordem do secretário da Justiça de Alagoas, Tutmêss Airan de Albuquerque Melo.
O preso José Djaelson, 35, foi agredido a facadas, teve pernas e braços extirpados e foi queimado ao lado de colchões.
Djaelson, conhecido como "Salame", havia sido condenado por tráfico de drogas e porte de arma e tinha quatro anos de pena para cumprir antes de ganhar a liberdade. O detento era considerado delator pelos colegas de presídio.
Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania de Alagoas, a rebelião começou por volta das 8h e foi controlada às 10h30, após negociação com os rebelados.
O presídio é dividido em quatro módulos, abriga 440 detentos e não está superlotado. A rebelião atingiu cerca de 40 detentos do módulo onde ficam presos ameaçados e outros que sofreram punição disciplinar _por cometer delito no presídio, como tentar fugir.
Os detentos punidos, sem direito a visitas e banho de sol, lideraram o motim. Eles pediram a saída do diretor do presídio e alegaram que estavam no "castigo" há vários meses. Segundo a secretaria, a lei permite que esses presos fiquem até 90 dias no "castigo".
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