Publicidade
Publicidade
18/04/2002
-
18h07
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, disse nesta quinta-feira que o vereador expulso do PT Carlos Giannazi quis se transformar em um "pseudo mártir" em relação à educação. Ela negou ter influenciado a decisão do Diretório Municipal do PT.
Para Marta, não há como ser mártir porque o setor estaria sendo beneficiado em seu governo, e não o contrário, como afirmava o vereador.
Segundo ela, o percentual do orçamento destinado à educação subiu de 30 para 31%: o setor receberá este ano R$ 1,8 bilhões, ao invés de 1,2 bi do ano passado.
Giannazi foi expulso na terça-feira (16) pelo Diretório Municipal do partido por desafiar o governo ao manter posição contrária à proposta de incluir novos gastos na verba obrigatória da educação.
Na opinião do vereador, que afirma ainda ser petista, a inclusão de gastos com uniformes, transporte escolar, merenda e projetos sociais como Renda Mínima diminuem o percentual de investimento em educação de 30% para 25%.
O vereador foi presidente da CPI da Educação da Câmara Municipal, em 2001.
"O vereador é que não teve a capacidade de colocar a criança em primeiro lugar. Ele é contra merenda de qualidade, ônibus escolar e uniforme, porque foi para incluir esses gastos que fizemos a mudança", disse a prefeita.
Marta também criticou o fato de o vereador não ter votado segundo a orientação do PT. "Eu já fui deputada e cansei de votar em coisas que não concordava, mas segui o partido." Ela disse ainda que ele poderia ter recorrido a alternativas dentro do partido para evitar a expulsão.
Participação
A prefeita negou ter influenciado a decisão do diretório. "Eu não me intrometi, fiquei a parte, mas quando me falaram sobre a suspensão também não achei a decisão equivocada."
Giannazi disse ontem à Folha Online que a reunião que optou por sua expulsão foi um "jogo de cartas marcadas", dirigido pela prefeita.
Marta creditou ainda a expulsão do vereador a "intervenções demagógicas" feitas por ele durante a reunião.
Leia mais:
Lula chama petista expulso do partido de "nosso vereador"
Expulsão de vereador do PT paulista provoca racha entre lideranças
Presidente do PT municipal diz que vereador poderia ter evitado expulsão
Genoino e Erundina já foram ameaçados de expulsão pelo PT
Marta diz que vereador expulso do PT é um "pseudo mártir"
Publicidade
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, disse nesta quinta-feira que o vereador expulso do PT Carlos Giannazi quis se transformar em um "pseudo mártir" em relação à educação. Ela negou ter influenciado a decisão do Diretório Municipal do PT.
Para Marta, não há como ser mártir porque o setor estaria sendo beneficiado em seu governo, e não o contrário, como afirmava o vereador.
Segundo ela, o percentual do orçamento destinado à educação subiu de 30 para 31%: o setor receberá este ano R$ 1,8 bilhões, ao invés de 1,2 bi do ano passado.
Giannazi foi expulso na terça-feira (16) pelo Diretório Municipal do partido por desafiar o governo ao manter posição contrária à proposta de incluir novos gastos na verba obrigatória da educação.
Na opinião do vereador, que afirma ainda ser petista, a inclusão de gastos com uniformes, transporte escolar, merenda e projetos sociais como Renda Mínima diminuem o percentual de investimento em educação de 30% para 25%.
O vereador foi presidente da CPI da Educação da Câmara Municipal, em 2001.
"O vereador é que não teve a capacidade de colocar a criança em primeiro lugar. Ele é contra merenda de qualidade, ônibus escolar e uniforme, porque foi para incluir esses gastos que fizemos a mudança", disse a prefeita.
Marta também criticou o fato de o vereador não ter votado segundo a orientação do PT. "Eu já fui deputada e cansei de votar em coisas que não concordava, mas segui o partido." Ela disse ainda que ele poderia ter recorrido a alternativas dentro do partido para evitar a expulsão.
Participação
A prefeita negou ter influenciado a decisão do diretório. "Eu não me intrometi, fiquei a parte, mas quando me falaram sobre a suspensão também não achei a decisão equivocada."
Giannazi disse ontem à Folha Online que a reunião que optou por sua expulsão foi um "jogo de cartas marcadas", dirigido pela prefeita.
Marta creditou ainda a expulsão do vereador a "intervenções demagógicas" feitas por ele durante a reunião.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice