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19/04/2002
-
18h27
FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou ontem o primeiro caso de morte por dengue hemorrágica na Baixada Santista. A paciente, de 53 anos, morava em Praia Grande. A confirmação de que se tratava de dengue hemorrágica ocorreu após a conclusão de exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.
Inicialmente, a doente recebeu atendimento na Santa Casa de Praia Grande. Depois de ter sido liberada, voltou a passar mal e foi encaminhada para o hospital Arthur Domingues Pinto, em Santos, onde morreu no último dia 31.
Com esse, já são três os casos de dengue hemorrágica na região. Os outros dois ocorreram em Santos, e os pacientes sobreviveram. Até ontem, tinham sido registrados 7.756 casos de dengue neste ano na Baixada Santista, a maioria em Santos e São Vicente.
O diretor técnico da DIR-19 (Diretoria Regional de Saúde), José Ricardo Martins Di Renzo, afirmou que o risco de ocorrerem novos casos de dengue hemorrágica na região ainda é bastante elevado. Segundo ele, o Instituto Adolfo Lutz examina sangue coletado de outros 25 pacientes cujo quadro clínico sugere a possibilidade de terem contraído a doença em sua forma hemorrágica.
"Já ocorreram várias epidemias, e a população está extremamente contaminada", afirmou.
Estudo realizado em 2000 por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP aponta que, naquele ano, mais da metade dos 418 mil habitantes de Santos, maior cidade do litoral paulista, já tinha contraído dengue. A pesquisa indicava que, para cada caso confirmado na cidade, havia pelo menos outros 18 não-notificados.
Com um índice elevado de contaminação entre a população, a ocorrência de novos casos de dengue hemorrágica fica facilitada pelo fato de circularem na região dois sorotipos diferentes do vírus, o 1 e o 2.
Quem já contraiu dengue uma vez, tem chance de contrair a forma hemorrágica da doença caso seja picado por um mosquito portador de um vírus de tipo diferente.
Leia mais:
Saiba tudo sobre a dengue
Baixada Santista registra primeira morte por dengue hemorrágica
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da Agência Folha
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou ontem o primeiro caso de morte por dengue hemorrágica na Baixada Santista. A paciente, de 53 anos, morava em Praia Grande. A confirmação de que se tratava de dengue hemorrágica ocorreu após a conclusão de exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.
Inicialmente, a doente recebeu atendimento na Santa Casa de Praia Grande. Depois de ter sido liberada, voltou a passar mal e foi encaminhada para o hospital Arthur Domingues Pinto, em Santos, onde morreu no último dia 31.
Com esse, já são três os casos de dengue hemorrágica na região. Os outros dois ocorreram em Santos, e os pacientes sobreviveram. Até ontem, tinham sido registrados 7.756 casos de dengue neste ano na Baixada Santista, a maioria em Santos e São Vicente.
O diretor técnico da DIR-19 (Diretoria Regional de Saúde), José Ricardo Martins Di Renzo, afirmou que o risco de ocorrerem novos casos de dengue hemorrágica na região ainda é bastante elevado. Segundo ele, o Instituto Adolfo Lutz examina sangue coletado de outros 25 pacientes cujo quadro clínico sugere a possibilidade de terem contraído a doença em sua forma hemorrágica.
"Já ocorreram várias epidemias, e a população está extremamente contaminada", afirmou.
Estudo realizado em 2000 por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP aponta que, naquele ano, mais da metade dos 418 mil habitantes de Santos, maior cidade do litoral paulista, já tinha contraído dengue. A pesquisa indicava que, para cada caso confirmado na cidade, havia pelo menos outros 18 não-notificados.
Com um índice elevado de contaminação entre a população, a ocorrência de novos casos de dengue hemorrágica fica facilitada pelo fato de circularem na região dois sorotipos diferentes do vírus, o 1 e o 2.
Quem já contraiu dengue uma vez, tem chance de contrair a forma hemorrágica da doença caso seja picado por um mosquito portador de um vírus de tipo diferente.
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