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23/04/2002
-
07h21
da Folha Online
Motoristas e cobradores de ônibus prometem fazer hoje uma paralisação em São Paulo, das 10h às 15h. A orientação do sindicato da categoria é de que os veículos sejam recolhidos nas garagens das empresas, para evitar interdições em terminais e vias.
O sistema de ônibus é responsável pelo transporte de cerca de 3,6 milhões de pessoas por dia, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte). No horário de paralisação, cerca de 740 mil devem ser atingidos.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
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Motoristas e cobradores prometem fazer paralisação em SP
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Motoristas e cobradores de ônibus prometem fazer hoje uma paralisação em São Paulo, das 10h às 15h. A orientação do sindicato da categoria é de que os veículos sejam recolhidos nas garagens das empresas, para evitar interdições em terminais e vias.
O sistema de ônibus é responsável pelo transporte de cerca de 3,6 milhões de pessoas por dia, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte). No horário de paralisação, cerca de 740 mil devem ser atingidos.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
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